SUS

O Ministério da Saúde atualizou as orientações referente a vacinação das pessoas que possuem comorbidades. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), esse será o próximo grupo prioritário a ser vacinado.

A principal atualização no documento informa que as pessoas com comorbidades precisam estar pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o prontuário ativo dos interessados, os municípios garantem uma maior precisão no quantitativo do grupo. Caso não tenha inscrição, a apresentação de um comprovante que demonstre que a pessoa pertence a um destes grupos de risco, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica também é válida no momento da vacinação.
Entre as comorbidades incluídas como prioritárias para vacinação contra a Covid-19 estão Diabetes, Pneumopatias crônicas graves e Hipertensão Arterial Resistente (HAR). O Ministério da Saúde também orientou que pessoas com comorbidades sejam convocadas de acordo com a sua idade.

Conferira a lista completa de comorbidades prioritárias.

Segundo a revista Época, estão na lista o programa anual de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no SUS, o Serviço Residencial Terapêutico e a Comissão de Acompanhamento do Programa De Volta para Casa.

Também corre risco a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

Outra iniciativa que deverá ser revogado é o Consultório na Rua, que busca ampliar o acesso da população em situação de rua ao serviços de saúde.

Os programas De Volta para Casa e Serviço Residencial Terapêutico têm por objetivo reabilitar psicossocialmente pacientes submetidos a longas internações psiquiátricas.

De acordo com a revista, autoridades estaduais de saúde temem a possibilidade de um desmonte de políticas públicas de saúde mental durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Se a revogação em massa for executada nas próximas semanas, poderá ocorrer durante o recesso do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional, que poderiam barrar a ação do Executivo. 

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