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Quais alimentos são recomendados para cada fase da vida da criança?

Iniciar uma criança no mundo dos sabores e das texturas dos alimentos pode ser um processo prazeroso e de integração familiar, mas também pode ser desafiador para os pais, já que surgem muitas dúvidas sobre quais ingredientes podem ou não serem oferecidos, como preparar os alimentos e como despertar o interesse dos pequenos pela comida.

Para ajudar nesse processo, Alessandra Luglio, nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha, preparou um guia dos alimentos mais recomendados de acordo com diferentes faixas etárias do desenvolvimento infantil. 

De 0 a 6 meses

Nesta fase a alimentação deve ser composta apenas pelo leite materno ou fórmula infantil, na impossibilidade da mãe amamentar o bebê ou no caso da necessidade de complementação do aleitamento materno, indicado por um nutricionista ou pediatra. O leite materno sempre supre todas as necessidades nutricionais do bebê e ainda fornece anticorpos produzidos pelo organismo da mãe. 

Nesta idade não se deve oferecer qualquer outro tipo de leite, alimento lácteo, chás ou sucos, que podem provocar diarréias, alergias e baixo peso. Se o bebê mama exclusivamente no peito, também não é necessário oferecer água, já que o leite materno é suficiente para hidratá-lo.

Entre 6 meses e 2 anos

É a fase da introdução alimentar e apresentação de novos ingredientes. A partir dos seis meses, novos alimentos devem ser gradualmente incorporados à dieta das crianças. Os pais podem começar com frutas macias como banana e manga, tubérculos e raízes, como batata, batata-doce e mandioquinha, e vegetais como brócolis cozido, que costumam ter boa aceitação entre os bebês e também são mais moles e fáceis de mastigar. Aos poucos, os cuidadores podem começar a montar pratinhos de comida compostos por grãos e cereais como arroz, milho e quinoa; leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico; proteína como carnes desfiadas e ovos, a partir de 1 ano de idade; e legumes como cenoura, abóbora, abobrinha, berinjela e tomate. 

Só esqueça as tradicionais sopinhas batidas no liquidificador que eram tão comuns na nossa infância. As recomendações atuais são apenas amassar os ingredientes com o garfo e deixá-los mais “pedaçudos” ou ofertar os alimentos em pedaços que possam ser manipulados pela criança, sempre respeitando a capacidade de mastigação e deglutição de cada bebê e tomando cuidado com os possíveis engasgos. Aos poucos, os pais podem ir deixando a textura dos alimentos cada vez mais próxima da original.

Também devem ser oferecidos alimentos in natura, ou seja, aqueles vindos diretamente de plantas e animais e que não sofreram alteração da indústria. Se puder, opte por orgânicos. Podem- se usar alimentos minimamente processados, como farinha ou macarrão, mas deixe de lado os processados com aditivos, que são aqueles fabricados pela indústria com adição de sal, açúcar e outras substâncias de uso culinário, e vete completamente os ultraprocessados, que são produzidos a partir de substâncias extraídas de alimentos, como óleo, gordura, açúcar, amido e nutrientes isolados ou sintetizados em laboratório, que são nomeados como aromatizantes, corantes, realçadores de sabor e outros aditivos.

Antes de um ano de idade não se deve oferecer mel, pelo risco de botulismo, e não se deve usar o sal na comidinha do bebê. A partir dessa idade, pode-se salgar a comida com muita moderação. Para temperar está liberado usar cebola, alho, ervas e folhas, como orégano, manjericão, salsinha e cebolinha. Mas sem excessos, para não mascarar o sabor dos alimentos.

Entre 2 e 6 anos

Agora é hora de seguir introduzindo novos alimentos e filmar o hábito da alimentação  saudável. É importante continuar oferecendo alimentos in natura para garantir o aporte de nutrientes necessários, como ferro, cálcio, vitamina A e D, zinco e fibras. Nesta faixa etária, as fibras são muito importantes, já que elas contribuem para o funcionamento intestinal, auxiliando no tratamento da constipação, transtorno comum durante a infância. Em 17% a 40% das crianças este problema surge no primeiro ano de vida, podendo seguir até a fase pré-escolar. 

A partir dos dois anos é permitido consumir açúcar, com muita moderação. Mas faça escolhas saudáveis. Comer um bolo de banana feito em casa é bem diferente de consumir uma bala industrializada, cheia de açúcar e corante. 

Geralmente, a partir dos dois anos, a criança se abre para o mundo, para interagir mais com outras pessoas e a sofrer influências externas na alimentação. É normal que o apetite diminua, já que, nesta faixa etária o ritmo de crescimento é reduzido e, além disso, a criança se distrai com mais facilidade, deixando um pouco de lado a atenção à comida. 

Nesta fase, é comum que os pais ofereçam bebidas adocicadas, como achocolatados, especialmente quando a  criança se recusa a comer outros tipos de alimentos. Mas nem sempre esses alimentos são saudáveis, já que contém alto teor de açúcar e extensas listas de ingredientes, cheias de tais aditivos alimentares como corantes, aromatizantes, espessantes, conservantes e antiumectantes. Esses aditivos realçam o dulçor e o sabor dos alimentos e, se consumidos em excesso, viciam o paladar da criança em sabores mais doces e acentuados, dificultando a aceitação de alimentos in natura. 

Bebidas prontas para o consumo infantil

A Tal da Castanha lançou no início deste ano uma nova bebida pensada para competir com as bebidas infantis disponíveis no mercado. O Mini vem em quatro sabores: chocolate, morango, baunilha e maçã com banana e é adoçado com açúcar demerara orgânico ao invés do refinado, que passa por processos químicos. A bebida contém até 60% menos açúcar em comparação com bebidas infantis tradicionais presentes no mercado.   

O Mini também é livre de caseína, a proteína do leite que mais frequentemente provoca alergias. O produto pronto para consumo também é rico em gordura “do bem”, zinco, proteína, ferro e é enriquecida com fibras e cálcio, ajudando a suprir a necessidade deste nutriente tão fundamental para o desenvolvimento ósseo.

Sobre A Tal da Castanha: 

A Tal da Castanha é uma marca genuinamente brasileira que utiliza em sua composição apenas ingredientes de origem natural e vegetal. A marca combina excelência e inovação para trazer ao mercado brasileiro uma linha inédita de produtos que inclui bebidas vegetais, pastas e snacks. A filosofia da marca é pautada em pureza e simplicidade, quanto menos ingredientes, melhor. Líder no segmento, os produtos A Tal da Castanha são distribuídos nos melhores mercados do país. A Tal da Castanha é uma referência entre as marcas clean label do Brasil e faz parte da seleta lista de empresas B, um grupo global de organizações comprometidas com a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

 

Informações para a imprensa: 

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Amélia Whitaker 

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Ercília Ribeiro 

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Impactos e consequências socioeconômicas da pandemia devem trazer mais atenção ao bem-estar feminino, em 28 de maio, Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. Agressões são o estopim para uma série de doenças, alerta especialista

Os dados de 2020 são alarmantes para as mulheres brasileiras, os casos de violência doméstica subiram 27%, segundo pesquisas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ainda, 80% das mulheres entrevistadas pelo IBOPE, entre os meses de junho e julho, relataram sentir alguma dor com frequência.

Essas informações somadas ao que explica a doutora Camille Figueiredo, pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia, têm impacto direto na saúde das mulheres, cujos sintomas mais comuns são ansiedade, medo e estresse – fatores que se transformam em uma verdadeira bomba-relógio para o bem-estar feminino especialmente durante a pandemia de COVID-19.

Por isso que nesta data de 28 de maio, dedicada ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, a doutora Camille abre o debate chamando a atenção para problemas que podem ser associados às doenças reumatológicas.

Os dados resumem o cenário alarmante em que vivemos: à medida que a pandemia se intensifica, relatos de violência doméstica contra as mulheres estão se espalhando rapidamente em todo o mundo e seus parceiros estão aproveitando as medidas de distanciamento físico para isolar vítimas dos recursos de assistência adequados. – Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)

A violência pode ir muito além do ato da agressão física, ela também gera gatilhos para os problemas na ordem da saúde mental. Esses são impactos que podem funcionar como o estopim no sistema imune, levando ao desenvolvimento e agravamento de doenças reumatológicas, como artrite, fibromialgia, lúpus, entre outras.

A Dra. Camille Figueiredo se dedica neste momento a estudar o impacto da pandemia na vida das mulheres e publicou um artigo, COVID-19: one pandemic shading another, no conceituado periódico Arch Depress Anxiety. Na publicação, assinada em parceria com o Dr. Felipe Mendonça de Santana, Camille traz dados relevantes que deixam um importante alerta, pelo bem-estar físico, emocional e pela prevenção de futuras complicações imunológicas, e mais que isso, pela vida das mulheres brasileiras:             

Abordagens para acabar com a violência doméstica devem idealmente ser consistentes em uma colaboração mútua entre governos e organizações não governamentais, visando primeiro aquelas mulheres mais vulneráveis. Estes devem ser integrados em ordem para prevenir o problema, enquanto fornece abrigo, psicológico apoio e educação para mulheres, particularmente nos casos em que crianças estão envolvidas. Além disso, combate à violência doméstica consiste em resolver continuamente os problemas domésticos, não apenas durante a pandemia, mas depois disso. Este não é um problema novo, só está cada vez mais agravante. – Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)


Sobre a doutora: Formada pela Universidade do Estado do Pará (1998), Camille Pinto Figueiredo é responsável pelo braço acadêmico da Cobra Reumatologia. Com residência e doutorado realizados no Hospital das Clínicas (FMUSP) e pós-doutorado pela Friedrich-Alexander-University Erlangen-Nuremberg (Alemanha), Camille é médica e pesquisadora, dedicando-se, sobretudo, aos estudos sobre metabolismo ósseo e HR-pQCT. Em virtude de suas pesquisas, Camille foi congratulada com quatro prêmios, dentre eles, atribuídos pela Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea, juntamente com outros pesquisadores: “Prêmio Antônio Carlos Araújo de Souza em Densitometria Clínica” (2008) e “III Prêmio de Incentivo à Pesquisa em Osteoporose e Osteometabolismo” (2011).

Para falar mais sobre vitaminas, a nutricionista Tatiana Amalfi, explica a função de cada uma delas, para que são utilizadas, seus benefícios e os perigos da automedicação. 

Especialista explica como os suplementos ajudam a manter o organismo saudável e alerta sobre os perigos da automedicação

A vitamina B12 é um suplemento nutricional importante para o funcionamento normal do sistema nervoso, por sua vez, esse sistema auxilia na produção de hemácias, enquanto a D3 prevê os sintomas da falta de vitamina D no organismo e é essencial para a saúde óssea, auxiliando nas funções musculares, na saúde do coração e na imunidade.

“A B12 é usada para a prevenção da anemia, que também é conhecida como megaloblástica. Já a vitamina D ajuda na absorção do cálcio no organismo e é importante para o sistema imunológico”, ressalta a nutricionista.

Mais relacionada à saúde estética, a vitamina Levedo de Cerveja tem ação energética, desintoxica o organismo e ajuda a combater os altos níveis de glicose no sangue, sendo fonte de proteína, fibras e sais minerais. A Levedura também ajuda no sistema digestivo, nervoso e imunológico, além de prevenir a queda de cabelo controlar a diabete e a acne.

Já a vitamina CoQ-10 é indicada para pessoas que praticam exercícios físicos com frequência, principalmente de endurance como corredores, ciclistas e triatletas. A Coenzima Q10 produz ATP, um componente presente e indispensável na cadeia transportadora de elétrons que diminui a fadiga durante e, principalmente, após o treinamento ou atividade física. A enzima desenvolvida no suplemento auxilia na redução do inchaço e da sobrecarga oxidativa de um exercício ou treino pesado.

 “Cada vitamina tem uma função no organismo, por isso é necessário que o paciente tenha acompanhamento de um profissional que possa diagnosticar que tipo de vitamina aquele corpo necessita. Recomendações e orientações de quem deve ou não ingerir algum tipo de vitamina ou suplemento, precisam ser prescritas por um profissional nutricionista ou médico, de acordo com as necessidades de cada indivíduo”, ressalta.

A ingestão destes componentes sem prescrição médica é muito comum. As pessoas tendem a entrar na farmácia e comprar o suplemento da moda. No entanto, o assunto não é tão simples assim. Segundo Tatiana, a automedicação e as centenas de combinações de minerais indicados para suprir alguma carência do organismo, na realidade podem trazer mais danos do que benefícios ao corpo.

“Cabe a recomendação de só recorrer à complementação com orientação de um especialista depois de detectada alguma privação que justifique esse procedimento. Existem casos, por exemplo, que a carência de determinada vitamina é resultado de uma situação especial, como doenças, gravidez e até a faixa etária do indivíduo. Por isso a importância de ingerir a vitamina somente após exames clínicos”, orienta Amalfi.

A nutricionista ainda reitera que “a automedicação é sempre contra indicada e é errado pensar que tomar vitaminas sem acompanhamento médico e sem conhecimento do que o seu corpo de fato precisa não faz mal”, finaliza.

Não há como driblar a fisiologia natural do organismo e parar o envelhecimento. Entretanto, um estilo de vida saudável pode retardar os efeitos da degeneração celular e postergar o surgimento de doenças e dificuldades típicas da terceira idade. Esta é a razão pela qual uma nova geração de pacientes está buscando a Medicina do Estilo de Vida (MEV) para envelhecer com mais saúde e qualidade de vida.

“Esta especialidade da Medicina traz uma abordagem interdisciplinar que tem como alicerce o estilo de vida saudável para prevenir, combater e até mesmo reverter doenças crônicas, resultando em longevidade com saúde. Essa abordagem tem como pilares a alimentação saudável com uma dieta baseada em plantas, atividade física regular, qualidade do sono,, controle de tóxicos, saúde mental e relacionamentos – todos com embasamento científico”, explica Dra. Livia Salomé, especialista em Medicina do Estilo de Vida (MEV) pelo American College of Lifestyle Medicine e vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV).

O objetivo da especialidade é criar uma relação onde o médico possa conhecer seu paciente de forma integral e mais profunda, desenvolvendo soluções estratégicas para o equilíbrio do corpo. “Dessa forma, podemos dizer que o médico do estilo de vida vai além do prognóstico baseado em um diagnóstico de doenças já desenvolvidas”, esclarece Dra. Livia. 

Para ela, o diferencial dessa especialidade é, além de prevenir doenças, garantir que o envelhecimento impacte o menos possível na vida do idoso por meio de estratégias de mudança de estilo de vida. “O paciente é o principal elemento deste processo. Inclusive, vemos que é possível mesmo a reversão de doenças crônicas até então tidas como incuráveis”, diz.

Diversos fatores determinam as condições de saúde durante a terceira idade. Entre eles, a integração da capacidade física e mental, a capacidade funcional, a independência e o suporte social. “Tudo isso agrega valores e constrói espaços de cidadania, de forma ativa, saudável e humanizada”, reflete.

A Medicina do Estilo de Vida leva em conta que, assim como o corpo muda com a idade, mudam também outras necessidades como, por exemplo, a alimentação. Pessoas mais idosas tendem a comer menos, o que pode ser um desafio para alcançar a recomendação de ingestão dos nutrientes essenciais. Metade das pessoas idosas consome menos proteína do que a quantidade diária recomendada e até 92% têm baixos níveis de vitamina D no sangue. “Cuidar da alimentação é fundamental em qualquer idade, mas para a terceira idade é crucial”, diz a especialista.

Outro aspecto importante que contribui para o envelhecimento saudável é a prática frequente de atividade física, importante para a saúde em qualquer idade. Porém, no caso dos idosos, aqueles que praticam exercícios são mais propensos a avaliar sua saúde como excelente. Isto ocorre porque mexer o corpo significa melhora do humor, maior independência, mais interação social, menor risco de doenças e lesões por quedas e, consequentemente, mais bem-estar mental.

“Tanto a alimentação quanto os exercícios são relevantes para o controle de peso, ponto que merece atenção especial na terceira idade. O excesso de peso pode bloquear o caminho de uma boa mobilidade e uma atitude positiva, por isso, é preciso estar atento”, afirma a médica. 

Segundo a especialista, cuidar da saúde mental também é importante para todos, principalmente para os interessados em ter um envelhecimento saudável. “A Medicina do Estilo de Vida contempla este aspecto também, buscando ajustar questões como o convívio em família em atividades corriqueiras, como as refeições diárias, amigos e comunidade e ter uma boa noite de sono. Tudo isso reduz o estresse e promove mais energia e otimismo, propiciando longevidade”, conclui a médica.

O Dia Mundial da Saúde, lembrado no dia 07 de abril, é uma data que busca incentivar a conscientização e o respeito da população em manter o corpo e mente saudáveis. Além disso, em 07 de abril de 1948, foi criado a Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso, a coincidência pela data, que reforça sempre os principais riscos da nossa saúde e como se prevenir corretamente.

Com a pandemia da Covid-19, a data chama a atenção para os cuidados gerais com a saúde física e mental

Anualmente, a OMS define um tema relacionado à saúde para ser abordado ao redor do mundo por meio de campanhas de conscientização. Para 2021, a Organização definiu o tema como “Dia Mundial da Saúde 2021 – Construindo um mundo mais justo e saudável”, defendendo que a saúde é um direito de todos e não um privilégio. O objetivo foi constatar o alto número de grupos vulneráveis, espalhados pelo mundo, que ainda enfrenta dificuldades para ter um tratamento de saúde digno, principalmente, no enfrentamento à Covid-19.

Nesse sentido, é importante destacar que a constituição da Organização Mundial da Saúde, define que “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. Ou seja, uma pessoa saudável não é somente aquela que não esteja apresentando nenhuma doença, mas também apresenta uma boa relação consigo mesma e com a sociedade.

A saúde em tempos de pandemia

A pandemia transformou os comportamentos, costumes e atitudes diárias da população, além, é claro, de estar contaminando um alto número de pessoas pela doença. Então, é muito importante que todos se conscientizem em buscar a ajuda médica adequada antes e, principalmente, durante a recuperação da doença. “Cada paciente com Covid-19 foi afetado de alguma forma – com febre, com tosse, com comprometimento da capacidade pulmonar. Por isso, é muito importante que ao longo de todo o tratamento seja feito o acompanhamento correto com um profissional de saúde adequado. Isso pode salvar vidas”, afirma Milton Alves Monteiro Junior- Enfermeiro Infectologista do Hospital HSANP.

Para quem foi ou está contaminado pela Covid-19, é muito importante que haja uma rotina de cuidados para se recuperar adequadamente da doença. Manter a higiene, lavando as mãos e utilizando máscara sempre que necessário, afinal, existem casos de reinfecção pela doença. Procure descansar, pois o corpo humano e o metabolismo precisam de tempo para se reestruturarem. Faça suas atividades de forma sentada, como tomar banho, por exemplo, e só volte ao “normal” depois de se fortalecer.

Então, como ser saudável nos dias de hoje?

Com a quarentena e a aplicação das medidas de segurança para diminuir o contágio da Covid-19, todas as pessoas estiveram e estão sujeitas a mudanças diárias em suas rotinas pessoais, profissionais, alimentares, etc. Por isso, Milton preparou algumas dicas que podem ser essenciais para atravessar esse período de forma mais saudável e tranquila:

  • Alimente-se bem: isso é fundamental para aumentar a imunidade do corpo humano;
  • Tenha uma boa noite de sono: os benefícios de uma noite bem dormida são de extrema importância, tanto para a saúde física quanto mental;
  • Faça exercícios físicos: a endorfina e a dopamina, liberadas durante a prática de exercícios, são consideradas aliadas no bem-estar e saúde do ser humano;
  • Beba muita água: manter o corpo humano hidratado é essencial para o bom funcionamento do metabolismo;
  • Tentar ser positivo diante dos acontecimentos: a positividade é muito importante para manter uma saúde mental saudável, diante de um cenário tão difícil como o da Covid-19.
  • Passe mais tempo com a família e amigos: desfrutar de um tempo ao lado das pessoas que ama, traz mais sentido à vida, tornando-a mais colorida. É importante trabalhar, mas rever amigos e familiares é fundamental para a existência humana. Por causa do isolamento social, uma alternativa é agendar vídeo-chamadas para se encontrar com amigos e familiares que não moram junto na mesma casa.
  • Tenha momentos de lazer: Mesmo quem passa muito tempo trabalhando e se sente confortável com isso, não se importando em passar horas e horas em frente à tela do computador, por exemplo, precisa de um momento para descansar a mente. Mesmo com a pandemia, isso é possível! Aprender cozinhar um prato novo, implementar alguma melhoria na sua casa, brincar com seus filhos, assistir a uma série, entre outros passatempos: entenda lazer como uma pausa na rotina para respirar novos ares e recuperar as energias.

“Parecem dicas simples e despretensiosas, mas são de extrema importância para que todos possam se reestabelecer e enfrentar um período tão complicado como o atual”, conclui o especialista.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. Segundo a entidade, um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Assim, em um momento em que muitas pessoas encontram-se em casa devido à pandemia, a OMS lançou no final do ano passado novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário, que enfatizam que todas as pessoas, de todas as idades e habilidades, podem ser fisicamente ativas e que todo tipo de movimento conta.

Especialista fala de cuidados durante os treinos e como deve ser a volta daqueles que se recuperaram da Covid-19

As novas diretrizes recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para adultos, incluindo pessoas que vivem com condições crônicas ou deficiências, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. E ressaltar a importância de se exercitar para promoção da saúde se encaixa perfeitamente nesta semana, pois nesta terça-feira, 6 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Atividade Física, enquanto no seguinte, 7, é o Dia Mundial da Saúde.

O treinador de força, Vinícius Arnoudo de Sousa Abreu, que também atua como gestor de desempenho da Care Clinic, localizada no Órion Complex, em Goiânia, ressalta a importância das atividades físicas. “Os benefícios são inúmeros, desde os fisiológicos aos sociais. E neste momento de restrições ainda ajuda a diminuir a ansiedade, além de auxiliar no sistema imunológico, pois pessoas que praticam atividades físicas constantes são menos propensas a infecções”, explica.

Na pandemia
Em relação ao momento de pandemia pelo qual estamos passando, Vinícius destaca que percebeu um aumento de pessoas que aderiram aos exercícios físicos. “Quem não praticava, passou a praticar, principalmente os outdoor (ao ar livre), como andar de bicicleta e corrida”, exemplifica. No entanto, o profissional ressalta que é preciso manter essa rotina. “Não precisamos de uma pandemia para saber que exercícios são bons. E esse processo tem que ser contínuo, pois faz para para a saúde, para o envelhecimento, para a manutenção das taxas saudáveis”, afirma.

O especialista dá uma dica essencial para quem quer fazer atividades físicas neste período. “Não existe atividade adequada para a pandemia. Se a academia segue os protocolos e te dá segurança, pode ir. Se você prefere se exercitar ao ar livre, tudo bem. O recomendado é fazer o que gosta. Só assim terá recorrência no processo e não vai falhar”, afirma ele, que recomenda usar máscara. “O uso da máscara não atrapalha a atividade física moderada. E para exercícios com intensidade alta, que causam batimentos cardíacos elevados, é melhor fazer ao ar livre e sozinho. Porém, manter os níveis de segurança é mais importante do que fazer um exercício forte”.

Vinícius alerta que não se deve fazer exercícios com febre, pois será inútil, o certo é procurar um médico. Para aqueles que estão se recuperando da Covid-19, o educador físico revela que não há um prazo para a retomada das atividades. “É preciso se observar, suas taxas de respiração, a frequência cardíaca e ir voltando de forma moderada. Se sentir que pode pôr mais intensidade é só ir ajustando, é importante conversar com um profissional para que o desempenho volte”, salienta. “Uma coisa que recomendo para meus alunos nesse processo é ter calma, observar como reage, ter cuidado e continuar usando máscara”, completa.

Cerca de sete em cada dez pessoas afirmaram terem cancelado ou adiado serviços de saúde, por causa da Covid-19. É o que aponta uma pesquisa online realizada pela Ipsos e encomendada pela Johnson & Johnson Medical Devices (J&JMD), no ano passado.

A pandemia continua, mas não pode ser pretexto para deixar de monitorar e tratar os problemas de saúde. O câncer e outras doenças são um exemplo disso. O atraso na realização de seus exames pode permitir o agravamento do quadro de saúde do paciente. O assunto é sério e urgente.

Suspender consultas e adiar cirurgias pode ser uma péssima decisão. A detecção precoce de problemas de saúde, seja qual for, pode possibilitar ao paciente uma condição de vida com mais qualidade, com tratamentos menos complexos, além de proteger o organismo a tempo de outras reações diversas.

A importância do check-up

“Muitos pacientes não apresentam sintomas de doenças, sendo as mesmas constatadas após uma avaliação clínica, por isso o check-up médico e odontológico é extremamente importante. Em alguns casos como tumores de boca, alterações do crescimento do esqueleto facial, alterações das articulações da mandíbula (ATM), o diagnóstico firmado pode implicar a atuação de um profissional da cirurgia maxilofacial, e é nestes casos que tenho a possibilidade em ajudar”, relata Dr. Antônio Albuquerque de Brito, que é vice-presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial, Médico e Cirurgião Dentista, atuante nas áreas de cirurgia de cabeça e pescoço, craniomaxilofacial e bucomaxilofacial.

Covid-19 na sala de cirurgia? Nem pensar, todo cuidado é pouco!

Covid-19 é uma infecção de contaminação comunitária. Muitos brasileiros não sabem, mas os hospitais e os profissionais que lá atuam estão preparados para receberem pacientes cirúrgicos, em especialidades diversas, mesmo durante a vigência da pandemia. As instalações utilizadas são diferentes daqueles utilizados por pacientes portadores do coronavírus. Uma área não se envolve com a outra, de forma a prevenir e amenizar os impactos da doença. Os pacientes ficam separados e não entram em contato uns com os outros.

“Em todas as cirurgias solicito antecipadamente o teste para Covid-19 (RT-PCR), de forma a prevenir a transmissão da Covid-19 durante o tratamento. Quando negativo, seguimos com a realização da cirurgia. Quando positivo, declinamos o procedimento e adiamos para outro momento oportuno, seguindo os protocolos estabelecidos para esse fim. Como profissional de saúde tenho cuidado redobrado em resguardar a integridade da saúde dos meus pacientes. Todo o trabalho é norteado conforme as instituições regulatórias e protocolos internacionais de saúde. Acompanho todo o processo e cerco de cuidados para a cirurgia acontecer com segurança. Além disso, sempre esclareço de modo claro e transparente sobre o atual cenário e suas implicações, isso é fundamental”, enfatiza Brito.

Dr. Antônio Brito comenta o que os médicos têm feito para ajudar os pacientes a retomarem os cuidados com a saúde

Dados gerais

  • Alguns grupos e faixas da população são mais suscetíveis ou vulneráveis ao coronavírus, conforme relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS);
  • As operações eletivas, ou seja, aquelas programadas com antecedência tiveram uma redução de 92,5%, em média. Houve uma interrupção em praticamente todo o país entre 16 de março e 22 de maio, sendo realizadas, nesse período apenas as cirurgias de trauma, aquelas envolvendo acidentes graves ou por violência, drenagem de abscesso, que são provocadas por infecções bacterianas, e poucos casos de cânceres foram permitidos tratamento no período. Os dados são do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial;
  • As cirurgias eletivas retomaram no final de maio, porém apenas para as doenças que não podem ser adiadas, como os procedimentos relacionados as patologias benignas, os casos de deformidades maxilares com impacto importantes nas funções mastigatória, respiratória, na deglutição, na fonação e nas disfunções nas articulações da mandíbula. A retomada normalizou de fato a partir de setembro e conforme a orientação de cada Secretaria Estadual de Saúde (dados do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial).

O dia 31 de março faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde e tem como objetivo principal conscientizar a sociedade sobre a importância da saúde e da boa alimentação.

Com a chegada da COVID-19 a população mundial entendeu, mais do que nunca, a importância de ter uma vida regrada, visto que alguns fatores de risco foram comprovados como facilitadores para a doença. Cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença renal e obesidade são apenas alguns deles. Assim, a procura pelo fortalecimento do sistema imunológico contra doenças e agentes externos aumentou.

Mas, na maioria das vezes, em vez de uma vida regrada, com uma boa alimentação e exercícios físicos regulares, o que vemos é uma rotina atarefada, em que 24 horas parecem pouco, ainda mais dentro de uma pandemia, onde toda as tarefas do dia precisaram ser revistas. Sendo assim, a pergunta que fazemos é: quem, de fato, consegue todos os dias manter uma dieta rica em vitaminas e nutrientes necessários para o organismo?

A verdade é que, quando não se consegue responder essa pergunta de maneira positiva, a chance de uma necessidade de suplementação é grande, e um dos minerais mais necessários para organismo é o ZINCO.

O zinco é um dos elementos mais importantes para o funcionamento do sistema imunológico e participa de mais de 100 reações enzimáticas do organismo estando envolvido em processos fisiológicos do crescimento e desenvolvimento, além de participar do desenvolvimento cognitivo e auxiliar no combate aos radicais livres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência desse nutriente no corpo humano acomete um terço da população mundial e provoca falta de apetite, enfraquecimento de unhas e cabelos, dificuldade de cicatrização, baixa imunidade e a manifestação de infecções.

A recomendação de ingestão diária varia de acordo com a fase da vida, mas em termos gerais, o teor de zinco no sangue deve variar entre 70 a 130 mcg/dL de sangue e na urina é normal encontrar-se entre 230 a 600 mcg de zinco/ dia.
Por não ser um mineral produzido pelo próprio organismo, o nutriente pode ser encontrado em fontes animais e vegetais, como por exemplo, amendoim, amêndoa, camarão, carne vermelha, castanhas, chocolate amargo, feijão cozido, grão-de-bico, ostras, sementes de abóbora, noz-pecã, ovos, shitake, gergelim, lentilha, entre outros.

No entanto, para quem possui determinadas restrições alimentares ou não consegue manter uma dieta rica em zinco, o ideal é recorrer a suplementos polivitamínicos e poliminerais existentes no mercado, que entreguem dosagens de 30 mg de zinco elementar (óxido de zinco) que corresponde a 429% do teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada. Por ser um medicamento com atividade antioxidante, ou seja, que atua contra radicais livres – moléculas que se formam nos processos do organismo e que podem prejudicar o adequado funcionamento dos órgãos, ele também deve oferecer as seguintes dosagens: 10.000 UI de Betacaroteno (pró-vitamina A), 600 mg de Ácido ascórbico (vitamina C), 200 UI de Acetato de racealfatocoferol (vitamina E) e 100 mcg de Selênio (selênio complexo 1%).

Porém, embora o zinco seja fundamental para a defesa imunológica, não existem evidências científicas que comprovem a proteção contra o coronavírus.

Sua reposição deve ser feita com avaliação e prescrição médica para receber o monitoramento adequado, por meio de exames específicos e obter a dose necessária de vitaminas e minerais para o organismo.

Para mais detalhes a respeito da matéria, temos a seguinte fonte:
Dr. Luís Carlos Sakamoto, CRM-SP 50306. Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Médico Assistente do Centro de Referência da Saúde da Mulher (Hospital Pérola Byington). Membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção – FEBRASGO e Professor Responsável da Ginecologia da Faculdade de Medicina do Centro Universitário das Américas.

Redobrar a atenção aos cuidados com a pele durante o verão é uma das principais recomendações de médicos e pesquisadores. Conforme o calor aumenta, dermatologistas reforçam que o desejo por uma pele bronzeada pode causar danos a longo prazo.

Um deles é o câncer de pele, sendo o melanoma o tipo mais grave da doença. Trata-se de um câncer mais agressivo que atinge os melanócitos, as células que pigmentam a pele. A lesão maligna também pode afetar as membranas mucosas, os olhos ou o sistema nervoso central. 

O câncer de pele corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos no Brasil. O melanoma equivale a 3%, devido ao risco elevado de metástase e à taxa de mortalidade alta em casos mais avançados. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

De acordo com os especialistas em dermatologia, entre os principais fatores de risco para melanomas estão pele e olhos claros, exposição exagerada ao sol e histórico anterior de câncer de pele na própria pessoa ou na família. Cuidados essenciais e exames de rotina são obrigatórios, uma vez que o prognóstico do tratamento pode ser bom se o tumor for detectado na fase inicial. 

Como prevenir o câncer de pele 

Manter cuidados com a pele, especialmente em momentos de exposição ao sol, é a regra número um de prevenção. Independente de estar no grupo de risco, quem estiver exposto aos raios solares durante o trabalho deve conversar com o dermatologista sobre as orientações específicas para esta rotina. Em geral, a orientação é proteger a pele contra raios ultravioletas. 

Já para quem pretende ficar ao sol em praia, piscina ou cachoeira, a recomendação é evitar o horário entre 10h e 16h, quando há maior emissão de raios ultravioletas, especialmente se tiver pele e olhos claros. Para se proteger, deve-se aplicar protetor solar sobre a pele várias vezes ao longo do dia, em especial se houver em contato com a água ou suor. 

É essencial usar creme, loção, spray ou gel com fator de proteção solar (FPS) adequado ao tipo de pele, seja branca ou negra, e à parte do corpo onde será aplicada. O uso deve ser mantido mesmo em um dia nublado no verão, porque os raios ultravioletas incidem mesmo com o céu fechado.

Todos esses cuidados também devem ser adotados com o couro cabeludo, independente se há calvície. Além de usar chapéus ou bonés, recomenda-se estar atento ao surgimento de pintas anormais ou feridas que não cicatrizam na região e buscar diagnóstico.  

Sintomas 

De forma geral, todos devem estar atentos às pintas pois alterações de tamanho, forma ou cor, podem sinalizar um melanoma. Mudanças notáveis devem ser comunicadas ao médico especializado.

Dermatologistas ressaltam que a regra ABCDE ajuda a reconhecer possíveis sintomas de câncer de pele, observando-se as seguintes alterações em pintas e manchas:

  • Assimetria: metade da mancha não coincide com a outra metade; 
  • Bordas irregulares, entalhadas ou dentadas; 
  • Cor desigual, apresentando em especial tons de preto, marrom e canela. Também pode haver áreas brancas, cinzas, rosas, vermelhas ou azuis; 
  • Diâmetro maior do que seis milímetros; 
  • Evolução: a pinta muda de tamanho, forma, cor ou aparência. 

Além desses, também são considerados sinais de alerta se uma ferida que não cicatriza, se há expansão do pigmento de uma mancha na pele, vermelhidão, inchaço, coceira, sensibilidade, sangramento, inflamação ou dor.  

Como alguns melanomas não apresentam esses sintomas ou nascem em cima de pintas, é necessária a avaliação do dermatologista sobre quaisquer alterações ou lesões de pele. 

Diagnóstico e tratamento 

O primeiro diagnóstico em casos de suspeita de câncer de pele é clínico, considerando o aspecto da lesão. A biópsia e a dermatoscopia são exames laboratoriais que contribuem para confirmar a investigação. A dosagem de lactato desidrogenase (LDH) contribui para identificar se houve metástase, quando os níveis no sangue estarão elevados. 

Todos esses elementos ajudam o dermatologista a orientar o tratamento mais indicado, que pode incluir cirurgia para retirada do tumor. Conforme o estágio da doença, o paciente é encaminhado para radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.

Independentemente da data que marca o Dia Internacional da Incontinência Urinária (14 de março), a perda súbita de urina de forma involuntária pela uretra é um problema de saúde pública. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, mais de 10 milhões de pessoas, entre homens e mulheres, de diferentes faixas etárias, sofrem com essa disfunção, que é mais comum em mulheres e pode interferir nas atividades diárias.

Muitas vezes, as mudanças fisiológicas ocorrem com o envelhecer, sobretudo a partir dos 65 anos de idade, com índices de 10% entre os homens e 20% entre as mulheres. No entanto, a Incontinência Urinária pode acometer pessoas jovens e, em todos os casos, traz impactos pessoais e profissionais, enfim, na qualidade de vida de todos.

Uma infecção urinária pode ser o sinal de que algo não vai bem no organismo, atingindo principalmente os rins e a bexiga. Para homens diagnosticados com câncer de próstata e que se submetem a tratamentos, como cirurgia e radioterapia, a incontinência urinária é um dos efeitos colaterais possíveis.

Atenção às manifestações de sintomas

É preciso procurar um médico especialista ao detectar sintomas, como:

  • Dores ou ardências ao urinar;
  • Aumento excessivo da frequência urinária;
  • Necessidade imediata de urinar;
  • Alterações no fluxo urinário (jatos mais fracos ou dificuldade em manter um fluxo constante);
  • Alterações na coloração da urina;
  • Necessidade excessiva de urinar durante à noite;
  • Disfunções sexuais em homens (ejaculação precoce, perda de ereção).
  • Prevenção

    Beber bastante água;

  • Não segurar a urina;
  • Evitar usar as duchas vaginais;
  • Manter a higiene íntima correta;
  • Urinar logo depois da relação sexual ajuda a eliminar bactérias que possam ter entrado durante o ato;
  • Parar de fumar;
  • Perder peso;
  • Alimentação adequada;
  • Reduzir a cafeína;
  • Reduzir o consumo de álcool para melhorar a incontinência;

Como melhorar a condição da Incontinência Urinária

  • Faça exercícios diários no assoalho pélvico – a contração do períneo (do músculo do esfíncter), com exercícios de 3 a 5 vezes ao dia, pode ser feita durante 30 a 40 dias;
  • Fisioterapia: o profissional pode recomendar a estimulação elétrica, além de outros procedimentos para o tratamento;
  • Calmante para a bexiga;
  • Não tomar grandes quantidade de líquidos de uma só vez;
  • A introdução de um esfíncter artificial pode auxiliar no esvaziamento da bexiga;
  • Quando muito grave, a cirurgia é uma recomendação que pode resolver a incontinência urinária, com bons prognósticos;
  • Telemedicina – inicialmente, uma anamnésia por meio virtual pode avaliar a condição do paciente e interpretar as queixas principais, como o grau possível de acometimento – se a incontinência urinária é simples ou grave. Com atendimento remoto, inicialmente o médico saberá se o paciente tem incontinência urinária quando está sentado, deitado, em pé ou ao fazer exercícios e atividades físicas. A partir disso, indicará nova consulta ou tratamentos.

Câncer de Próstata

Homens acometidos por câncer de próstata podem ter como um dos efeitos colaterais a incontinência urinária – assim como disfunção erétil -, após tratamentos como radioterapia ou cirurgia.

Cirurgia: na prostatectomia radical a próstata e as vesículas seminais são totalmente removidas. Este método pode ser indicado quando a doença tem a característica de ser restrita à próstata ou está localmente avançada. Em termos de risco da doença (classificação específica), quanto mais elevado, melhor a indicação para a cirurgia radical. Isto se baseia na perspectiva de cura com o método e sua relação com os efeitos colaterais mais importantes, como disfunção erétil e incontinência urinária.

Radioterapia: a radioterapia utiliza raios de alta energia ou partículas para eliminar as células doentes. A radiação perturba o DNA da célula, evitando o crescimento ou divisão das células cancerosas. Como a radiação tem a capacidade de exercer seus efeitos por onde passa, ela também determina consequências em todos os tecidos que encontra em seu trajeto. Em função disto, se procurou reduzir os efeitos colaterais e aumentar a sua capacidade de destruição com uma tecnologia denominada “modulada e conformacional”. A longo prazo, o tratamento pode causar disfunção erétil ou problemas urinários e intestinais, incluindo frequência urinária aumentada, dificuldade para urinar, sangue na urina ou incontinência.

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