Mente saudável

Sandra Venturelli fala da importância de ter planejamento e pensamento positivo.

O ano de 2020 se despediu nesta quinta-feira (31), mas vai ficar marcado para sempre na história por tantas dificuldades e também pelos desafios. Mas 2021 chega com novas oportunidades. A psicóloga Sandra Venturelli dá dicas de como manter a saúde mental.

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O primeiro ponto destacado por ela é a organização. A partir do momento em que a pessoa se organiza, ela consegue saber o que pode ou não fazer, sabendo os seus limites e possibilidade.

“Nós estamos em uma época em que as pessoas são muito imediatistas. É muito necessário ter um foco daquilo que eu quero. A gente sempre fala para colocar os objetivos na virada do ano, sobre o que eu quero, o que eu posso fazer. Avalia o que você quer tirar da sua vida e coloque projetos novos, como a perda de peso, parar de fumar, hábitos que eu não quero mais. É preciso ter um objetivo claro”, diz.

A psicóloga comentou ainda sobre a ansiedade. Ela destacou que o ansioso vive no futuro e, com a pandemia, os transtornos psicológicos aumentaram. Os sinais podem aparecer por meio de um coração trabalhando descompensado, uma arritmia, agitação motora muito grande, que geram sofrimento e angústia muito grandes.

“É bem difícil a gente virar o ano, ir para o ano novo com coisas velhas, mas temos a Covid voltando, algumas coisas permanecem, o que gera mais ansiedade ainda. É muito importante eu controlar os meus pensamentos, porque se eu visualizo algo como negativo, a tendência é eu me sentir mal. Tentar ver o lado positivo da situação, observar a vida de um modo mais realista possível”.

Confira a matéria completa e vídeo em: g1.globo.com

Fonte: G1.com 

A saúde mental é um importante fator que possibilita o ajuste necessário para lidar com as emoções positivas e negativas. Investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais é essencial para um convívio social mais saudável.

Além de ser determinante para a estabilidade física, a saúde mental está relacionada à qualidade da interação individual e coletiva. No cenário atual, buscar alternativas que possibilitem a harmonia nessas relações é uma urgente necessidade.

Se você está em busca de medidas que sinalizem a promoção da saúde mental e a garantia dos direitos fundamentais associados ao bem-estar e à qualidade de vida, este é o caminho.


A importância da saúde mental para o bem-estar

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, dessa forma, merece atenção em todos as suas vertentes.

Assim como a física, a saúde mental é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções orgânicas. Nesse contexto, a promoção da saúde mental é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais.

Sumariamente, o bom estado mental confere ao homem o amplo exercício de seus direitos sociais e de cidadania. Assegura ainda as condições de interação social para uma convivência familiar mais harmônica e segura.

Desse modo, entender a importância da estabilidade mental e sua intensa relação com o bem-estar é fundamental. Possibilita, assim, a compreensão da importância de utilizar a capacidade individual para a percepção de valores e virtudes inerentes à construção da coletividade.

Mitos e verdades que envolvem a saúde mental

Um dos problemas que merecem atenção são os mitos e verdades que envolvem a saúde mental. Alguns estigmas e preconceitos ainda são muito presentes na realidade de quem enfrenta problemas em relação à saúde mental.

Familiares e pacientes são muitas vezes incompreendidos ou até mesmo marginalizados devido à expressão de ideias baseadas em conceitos mal formulados ou não esclarecidos.

É preciso compreender que as disfunções orgânicas podem acontecer por diversos motivos e, por isso, as desordens mentais e físicas podem surgir. Logo, os problemas mentais como o transtorno bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade se expressam como um reflexo de fatores internos e externos.

Tais questões não podem ser interpretadas como sinal de fraqueza ou falha de caráter. A verdade é que surgem por influência genética ou oriundas de alterações clínicas, sociais e de problemas familiares originados na infância ou na adolescência.

Contextualmente, a maior verdade sobre a saúde mental é a necessidade de superar esses mitos e conceitos errôneos. A falta de conhecimento pode ser muito prejudicial à recuperação do paciente, porque impede a busca de soluções adequadas para minimizar os efeitos do problema.

Assim, é preciso ter cuidado com ideias falaciosas e que colocam em xeque o trabalho de profissionais capacitados e dedicados à recuperação da saúde mental. Dentre os conceitos equivocados mais preocupantes destacam-se:

  • doenças mentais são frutos da imaginação de quem tem a mente confusa;
  • todos os distúrbios psicológicos levam à loucura;
  • nem adianta procurar ajuda psiquiátrica, pois nenhum desajuste mental tem cura;
  • pacientes com problemas mentais são todos igualmente imprevisíveis ou perigosos.

Logo, é necessário combater o quanto antes a disseminação desses estigmas e mitos, pois eles colaboram para aumentar a discriminação associada à doença mental. Por conseguinte, muitas pessoas que precisam de orientação ou de tratamento são ignoradas ou desencorajadas à busca de auxílio.

Vale destacar que quanto mais precoce for o tratamento, melhor e mais rápida será a superação da doença. Ainda que sejam problemas graves, com o auxílio profissional adequado, há possibilidade de encontrar uma solução eficaz e melhorar a qualidade de vida.

Aspectos determinantes da saúde mental

Os transtornos mentais surgem pela influência de múltiplos fatores sociais, genéticos, psicológicos e ambientais. As pressões socioeconômicas influenciam continuamente os riscos para a saúde mental individual e coletiva, sobretudo sobre as camadas mais populares.

Uma saúde mental debilitada também colabora para significativas alterações sociais e condições de trabalho precárias. Também acentua a exclusão social e expõe o indivíduo ao risco de violência em virtude da incapacidade mental de autodefesa.

Questões psicológicas e de personalidade também tornam as pessoas mais susceptíveis aos desequilíbrios mentais. Além disso, as causas biológicas também contribuem para a desordem química das células cerebrais e aumentam a ocorrência da doença.

Nesse sentido, os familiares precisam buscar ajuda e encaminhar a pessoa para o tratamento mais adequado. De igual modo, as instituições também são responsáveis pela promoção da saúde mental de seus funcionários.

Como os colaboradores são os ativos mais importantes das empresas, manter uma visão estratégica sinaliza um diferencial competitivo em termos de produtividade. Assim, a saúde mental nas empresas deve ser considerada como um critério singular e fundamental à saúde individual e corporativa.

Políticas de saúde mental

A legislação atual está pautada na concessão de valores para que os pacientes psiquiátricos recebam tratamento em uma ala específica dos hospitais gerais. No entanto, a verba destinada aos hospitais não garantem a assistência necessária ao doente.

Assim, é urgente a necessidade de reformulação de políticas públicas que viabilizem condições e critérios para a promoção da saúde mental. É preciso estabelecer ações com viabilidade prática para transformar a atual conjuntura que envolve a realidade dos tratamentos de problemas mentais no país.

A inexistência de um sistema que respeite e garanta os direitos civis e socioeconômicos contribui para o agravamento das doenças mentais e eleva o percentual de indivíduos sem a devida assistência.

Com um sistema falho, muitos pacientes que poderiam ser recuperados evoluem para quadros mais graves. Representam, assim, um crescente ônus financeiro aos cofres públicos devido à incapacidade mental e física, medicamentos de alto custo e aposentadoria precoce.

Porém, o maior prejuízo resulta da não garantia do cumprimento de seus direitos fundamentais: coloca em xeque a dignidade humana, acentua o sofrimento deles e reduz cada vez mais as chances de reintegração social.

Hábitos prejudiciais ao equilíbrio mental

Como parte importante das medidas de prevenção às doenças mentais, a atenção primária a alguns hábitos do cotidiano precisam ser considerados. Muito provavelmente ocorrerá um aumento expressivo do número de doentes dessa natureza — e isso em caráter global.

Fatores como o envelhecimento da população, a acentuação dos problemas sociais e econômicos e os desajustes familiares concorrem para o surgimento de desequilíbrios emocionais. Em geral, eles evoluem para transtornos mentais e físicos cada vez mais desafiadores.

Nesse contexto, destacamos os hábitos mais prejudiciais à saúde mental. Confira!

Pensamentos negativos

A maneira de enfrentar os desafios da vida torna-se uma linha tênue entre a sanidade mental e a dificuldade em alcançar o equilíbrio necessário ao viver saudável. Pessoas que mantêm pensamentos ou atitudes negativas tendem a desenvolver distúrbios físicos e mentais mais graves.

Dentre os problemas mais preocupantes estão as crises de ansiedade e o maior risco para a depressão. Essa doença é mais presente em pessoas queixosas e tristes. Ela surge mediante constantes flutuações de humor e como respostas emocionais aos desafios do cotidiano.

Para evitar esses desequilíbrios, convém buscar ajuda profissional para recuperar a performance mental e conter os pensamentos negativos. A depressão tem aumentado muito nas últimas décadas e tem sido motivo de desordens tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

Vício em jogos, álcool e drogas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a dependência em jogos virtuais é uma das doenças mentais da modernidade. Como reflexo do avanço tecnológico e da facilidade de acesso aos recursos digitais, o número de adeptos aos videojogos adquire uma dimensão cada vez mais expressiva.

Além de fomentar a necessidade de criar políticas específicas voltadas ao controle dessa questão, a OMS adverte sobre os riscos à saúde das pessoas que passam horas jogando e se isolam da família e dos amigos.

A compulsão por drogas e álcool também figura como fator de influência para o surgimento de complicações no âmbito psicológico e mental. Tais vícios afetam a capacidade de concentração, de memória e sinalizam o mal desempenho das atividades cerebrais.

As perturbações decorrentes da relação entre o álcool e a saúde mental desafiam a saúde pública e exigem um controle mais eficiente desse problema. Tanto o álcool como o abuso de tóxicos comprometem a qualidade de vida dos usuários de todas as idades, gênero e classe socioeconômica.

A dificuldade em admitir a necessidade de ajuda especializada contribui para acentuar a doença e pode evoluir para quadros mais alarmantes. Os mais comuns são a incapacidade mental e a tentativa de suicídio entre jovens, principalmente.

Dentre os problemas resultantes desses vícios destacam-se a má qualidade do sono, a alimentação inadequada e a redução no desempenho escolar ou laboral. Além desses, há outros aspectos relevantes que complementam a lista do diagnóstico de quem enfrenta esses transtornos.

Uso excessivo de internet

A sociedade atual construiu uma espécie de “obrigatoriedade” em estar sempre online e querer saber, em tempo real, os principais acontecimentos do mundo. Porém, quando a falta da internet gerar sofrimento, a situação pode evoluir para uma patologia considerada um transtorno mental.

Embora atinja os adultos, a dificuldade para controlar esses impulsos é mais difícil em crianças e adolescentes, pois eles já nasceram na era da conectividade. Entretanto, esse hábito de “viver online” compromete as funções cognitivas, que nessa idade ainda não estão totalmente formadas.

Além de causar baixo rendimento escolar em crianças e prejudicar o desempenho profissional em adultos, o uso excessivo da web implica outros desajustes. Influencia o comportamento, as decisões importantes, o planejamento das tarefas e a organização do tempo.

Viver conectado não só afeta a estabilidade mental, como também colabora para o surgimento precoce da depressão em crianças e jovens. Tendo isso em vista, é preciso buscar alternativas viáveis — como ajuda profissional — para conter os efeitos negativos desses problemas e evitar a sua evolução.

Medidas que influenciam positivamente a qualidade da saúde mental

Numa perspectiva de saúde pública, buscar medidas que sinalizem condições de assegurar o bem-estar da sociedade é um dos aspectos mais relevantes para minimizar os efeitos negativos das perturbações mentais.

Sob a expectativa humana, a adoção de uma postura determinada por um estilo de vida mais natural e saudável influencia positivamente a manutenção da saúde mental.

Para alcançar esses objetivos e promover meios para conter esse problema, alguns fatores precisam ser considerados. Veja quais são:

  • adequar políticas que garantam a atenção primária à saúde mental em toda as esferas sociais;
  • assegurar o acesso universal aos serviços de promoção da saúde mental;
  • divulgar e estimular medidas de prevenção, principalmente entre as camadas populares;
  • estabelecer meios de monitorar a qualidade da saúde mental entre crianças, jovens, usuários de drogas e pessoas idosas;
  • incentivar um estilo de vida saudável a fim de reduzir a ocorrência de desordens mentais e físicas;
  • desmistificar conceitos e estigmas equivocados sobre a recuperação de pacientes com transtornos mentais;
  • apoiar e promover a estabilidade familiar, a integração social e o desenvolvimento humano de acordo com os direitos sociais constitucionalmente estabelecidos.

Dicas para a boa manutenção das funções mentais

Compreender o que é saúde mental e quais as medidas mais relevantes para prevenção e controle desse problema é fundamental. Para tanto, confira algumas sugestões que podem ser úteis para evitar os desajustes mentais.

Procure relaxar alguns minutos por dia

Priorizar atitudes para aliviar o estresse é fundamental para tornar o cotidiano mais leve e promover o equilíbrio físico e mental. É preciso ter cuidado porque a defesa do organismo pode ser prejudicada e abrir portas a algumas doenças oportunistas que surgem mediante estresse excessivo.

De modo geral, isso ocorre porque a nossa cabeça vive constantemente ocupada por pensamentos e preocupações. Tais fatores reduzem a função das substâncias de defesa do organismo e colocam a pessoa em situação de vulnerabilidade.

Assim, é necessário buscar formas de aquietar a mente e relaxar alguns momentos durante o dia: meditação, alongamento e a leitura de um bom livro são excelentes alternativas para deixar a mente descansar e atingir um estágio de positividade.

Dê atenção a quem precisa

Como uma vertente comum da vida moderna, a falta de tempo deixa as pessoas muito ocupadas e isso tem contribuído para aumentar o isolamento social. Muitas desordens emocionais e físicas surgem como resultado dessa nova conjectura social.

Embora pareça normal, esse estilo contemporâneo de viver resulta no afastamento de parentes e amigos e tem transformado muitos indivíduos em uma ilha em meio a um “mar de milhões” igualmente solitários.

Pessoas isoladas e carentes são mais vulneráveis aos problemas depressivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é o gatilho para os desajustes mentais em escala mundial: dados recentes pontuam que há, em média, 450 milhões de pessoas com doenças mentais e comportamentais.

Assim, uma maneira recíproca de trabalhar a redução dos efeitos dos problemas mentais é procurar dar mais atenção a quem precisa. Reserve algum momento para conversar com as pessoas. Passar mais tempo com os pais — ou com os filhos — é essencial para fortalecer os laços familiares.

São atitudes simples, mas reciprocamente benéficas e importantes para aumentar a sensação de utilidade entre os envolvidos. Muitas pessoas se isolam porque não tem com quem conversar. Assim, vivem sozinhas em um mundo virtual limitado por quatro paredes.

Ao olhar a agenda de seu celular, provavelmente notará nomes que há muito você não tem notícia. Que tal surpreendê-los e demonstrar que eles são importantes e que merecem um pouco de seu tempo e de sua atenção?

Controle a ansiedade

Controlar a ansiedade é um grande desafio. Mas isso pode ser possível até mesmo naquelas situações muito difíceis. No entanto, é preciso treinar o cérebro para que ele aprenda a lidar com o que aparentemente nos domina.

Nesse sentido, é válida a antiga premissa de Sócrates — o filósofo grego — que aconselhava: “Conhece-te a ti mesmo”. Conhecer a si mesmo é ter a sabedoria necessária para identificar os pontos fortes que nos tornam vencedores. É ter a certeza de conseguir dominar os pensamentos e conduzi-los para o bem.

O primeiro passo para alcançar esse estágio é encontrar uma maneira própria de enfrentar os momentos desafiadores que a vida coloca diante de nós. E também aprender a controlar as emoções negativas que resultam em insegurança em determinadas circunstâncias.

Vencer a ansiedade exige, pois, a conscientização da necessidade de adotar uma postura mental diferente para estar preparado quando os problemas — ou os motivos que causam a ansiedade — surgirem.

Saia da mesmice

Ainda que os compromissos resultantes do estilo de vida moderna sejam desafiadores, convém reservar um tempinho para sair da mesmice. Aprender uma nova prática desportiva pode ser motivador, tendo em vista os benefícios do exercício físico na recuperação da saúde mental.

Ouse fazer algo diferente, inovador e que seja benéfico para a saúde do corpo e da mente. Cultivar bons hábitos e praticar coisas diferentes são ações que podem reduzir a ansiedade, direcionar para novos rumos e renovar a alma.

Considere praticar uma atividade física — individual ou coletivamente — em um parque público. Aproveite para observar a beleza das flores, o verde das folhas, o canto dos pássaros e a simplicidade das crianças que brincam ali. Tente “zerar” os pensamentos e depois concentrar a atenção em coisas positivas.

Caminhe calmamente, respire devagar e descanse a sua mente. Transforme esses momentos em uma experiência agradável. Renove o seu espírito e conduza os pensamentos para algo construtivo e bom. São ações simples, mas que podem tornar o seu dia bem melhor.

Experimente conhecer algum projeto social ou programas de voluntariado. Se essa não for a sua praia, ainda há inúmeras opções: leia um livro diferente, aprenda a tocar um instrumento musical, faça aulas de dança ou algo que lhe desperte interesse e entusiasmo pela vida.

Cuide do sono e da alimentação

Uma boa noite de repouso em um ambiente tranquilo e confortável pode garantir o descanso e o relaxamento do corpo e da mente. A fisiologia humana impõe a necessidade de um sono regular para que as funções orgânicas sejam corretamente reparadas.

A íntima associação entre mente e corpo justifica as crises de humor, os picos de nervosismo e de estresse resultante das noites mal dormidas. Durante o sono, importantes substâncias como a serotonina — responsável pelo bem-estar — são produzidas.

Assim, mais do que se imagina, cuidar do sono é uma ação preventiva básica em prol da saúde mental. Crie condições para garantir um repouso adequado e reparador: durma as horas necessárias para a sua recuperação física e mental e logo perceberá a diferença em sua saúde.

Semelhantemente, a manutenção de hábitos alimentares adequados também influencia bastante o bom funcionamento da mente. Isso porque muitos alimentos — principalmente os vegetais folhosos e algumas frutas — contêm elementos essenciais para evitar desajustes como a depressão e os transtornos de humor.

Treine a sua mente de forma positiva

Procure dominar os seus pensamentos e conduzi-los para algo positivo e que torne a sua trajetória cada vez melhor. Hábitos, costumes e escolhas definem quem somos e onde chegaremos. Por isso, treinar a mente de forma positiva é fundamental para superar problemas como ansiedade, tristeza e frustração.

Vale destacar, também, a importância de respeitar o ritmo de sua mente. Cada pessoa tem suas peculiaridades e limitações determinadas naturalmente pela própria fisiologia. Tenha calma e procure se ajustar a esses detalhes.

Logo, tente observar o ritmo de seu metabolismo mental e dê uma pausa para que a sua mente trabalhe no tempo adequado à restauração das funções cognitivas com vistas à recuperação de sua saúde.

Busque tratamento, se necessário

O Governo deveria promover campanhas de educação com o intuito de sensibilizar a sociedade quanto à importância da necessidade de tratamento precoce para a saúde mental.

A conscientização do problema é um dos pontos mais relevantes para alcançar o sucesso na recuperação dos sintomas e na minimização dos riscos que envolvem a doença.

Atualmente, há alternativas para garantir a promoção da estabilidade emocional e psíquica de quem está em busca de auxílio profissional. Assim, procure ajuda o quanto antes e conheça as soluções que possibilitam a promoção da saúde mental e física, assim como a recuperação do bem-estar e da qualidade vida.

Fonte: hospitalsantamonica.com.br

Ter uma vida feliz e longe das tensões do dia a dia é o desejo de muitas pessoas. Para isso, é comum começarmos com mudanças em nosso próprio estilo de vida. O que poucas pessoas sabem, no entanto, é que somente um corpo saudável não proporciona a sensação de equilíbrio e bem-estar e, por isso, cuidar da mente também é fundamental.

Quando o cérebro está em equilíbrio com o restante do corpo, a tendência é ter uma rotina muito mais leve, tranquila e feliz, já que a nossa mente influencia diretamente nosso dia a dia. Com isso em vista, confira dicas que podem ajudar a manter nossa saúde mental em dia, trazendo mais tranquilidade para a rotina.

Qual a importância de manter nossa saúde mental
Antes de listarmos as dicas para ter uma mente equilibrada, é importante entender a importância de cuidar da nossa saúde mental. Pois bem, ter a mente saudável é essencial para o bem-estar, além de refletir positivamente em muitos outros aspectos da vida, como no convívio com a família, amigos e relações sociais, além de contribuir com a vida profissional.

A ansiedade, o estresse e os dias cheios podem trazer desânimo e, por isso, ter equilíbrio é uma tarefa que exige dedicação, principalmente quando se trata de mudar hábitos. Ter força de vontade e postura positiva frente às mudanças também é algo que pode ajudar a manter nossa saúde mental.

 

Abaixo, listamos os principais hábitos para manter a mente saudável!

 

Como cuidar da saúde mental

Tenha uma alimentação saudável e equilibrada
Alimentar-se bem é um dos primeiros passos para manter nossa saúde mental em dia. Afinal, a carência de alguns nutrientes prejudica o desenvolvimento e a manutenção das funções cerebrais. Sendo assim, aposte em refeições ricas em proteínas e vitaminas.

Existem diversos alimentos que fazem bem ao cérebro. O abacate, por exemplo, possui propriedades antioxidantes que ajudam a prevenir o envelhecimento. Ele também contém ômega-3, ótimo para combater o desgaste do cérebro. O brócolis também conta com nutrientes que ajudam na saúde do órgão, contribuindo com a boa memória.

O tomate possui licopeno, com propriedades antioxidantes que combatem o envelhecimento das células, ajudando a proteger o organismo de diversas doenças. O azeite de oliva, o cacau, a semente de chia e diversos outros alimentos também possuem a capacidade de melhorar e manter as funções do cérebro, então, incluir essas opções no cardápio é sempre benéfico para a saúde.

Pratique exercícios que estimulam o cérebro

Os exercícios que estimulam o cérebro são essenciais para evitar a perda de neurônios e melhorar a capacidade de memória e aprendizado. Bons exemplos são jogos de memória e de raciocínio, como quebra-cabeças e testes lógicos.

As atividades físicas também são importantes. Muitas pessoas pensam que, ao praticar um exercício, somente o corpo é beneficiado, como coração, pulmões, entre outros. No entanto, cada execução de movimento é comandada pelo cérebro, que envia estímulos o tempo inteiro para os músculos. Exemplos de atividades físicas que estimulam a mente são a corrida, o vôlei e o basquete.

Controle as emoções e mantenha o pensamento positivo

Um dos maiores inimigos do nosso cérebro é o pensamento negativo. Apesar de parecer difícil controlar as emoções e cultivar o pensamento positivo, existe uma maneira bem interessante de manter a positividade: sempre que pensamentos ruins surgirem, questione a si mesmo sobre como você se sente em relação a eles e transforme a forma de encará-los.

Quanto às emoções, respirar fundo antes de falar ou agir é sempre a melhor escolha. Contar até dez, controlar a respiração e fechar os olhos também são boas atitudes.

Viva momentos de lazer para afastar o estresse

Dar espaço aos pequenos ou grandes prazeres é um excelente motivador para manter nossa saúde mental. Por isso, é muito importante respeitar os próprios desejos e fazer aquilo que mais gosta.

Com a correria diária, é comum pensarmos que os momentos de lazer são somente aqueles em que saímos completamente da rotina. No entanto, tente encontrá-los em todas as horas do dia, ouvindo uma música, descansando por alguns minutos ou até mesmo aprendendo algo novo. Não tenha dúvida: fazer algo prazeroso também é uma excelente forma de deixar o estresse de lado e sempre preservar bons pensamentos.

Cuide do seu sono e das suas horas de descanso

A rotina é quase sempre a maior responsável pelo estilo de vida que não é saudável. Mesmo tendo todas as suas obrigações diárias, é essencial respeitar o seu corpo e a sua mente. Por esse motivo, cuide de seu sono e dê à sua vida as horas necessárias para descansar e se desconectar do mundo.

Se você sofre com problemas para dormir, qualquer estímulo pode fazer com que seu cérebro desperte. Apague todas as luzes que podem incomodar e, se o barulho te atrapalha, considere usar tampões de ouvido.

Uma dica é, antes de dormir, criar hábitos que avisem seu corpo que logo você irá se deitar. Por exemplo, tome um banho quente, um chá ou leia um livro… Com uma rotina de ações, o cérebro entende que está na hora de reduzir suas atividades e se preparar para o sono.

Uma prática que pode dificultar o sono é utilizar o celular na cama. A luz emitida pelo aparelho pode atrapalhar a produção de melatonina, hormônio que induz o sono e que tem sua produção reduzida com estímulo de luz. Por isso, o ideal é não verificar o celular muitas vezes durante a noite e evitá-lo na última hora antes de dormir.

Evite o uso excessivo de celular

O uso contínuo e excessivo do celular pode atrapalhar todo o seu dia. Passar muito tempo com o celular na mão pode fazer com que o sentimento de improdutividade esteja sempre presente, o que causa desânimo e preocupação sobre o que deveria ter sido feito. Além disso, é normal que, ao ver os triunfos de outras pessoas nas redes, você se compare a elas, criando sentimento de inferioridade.

Dependendo da quantidade de tempo passado no celular, o uso pode ser entendido até mesmo como um vício, quando atrapalha os relacionamentos e até a vida profissional.

As dicas aqui são controlar melhor o uso do aparelho:

desative as notificações do aparelho: isso evita a ansiedade de ver sempre o que está acontecendo;
delimite um tempo máximo de uso por dia: evite burlar essa regra e divida o tempo em vários momentos para responder mensagens e falar com amigos;
reserve um momento do dia apenas para ver as redes: não precisa abandonar todas as redes sociais para viver melhor. Que tal delimitar um momento do dia para ficar a par do que está acontecendo?

 

leia mais: viva.rituaali.com.br

fonte: Rituaali 

Você já se perguntou por que as pessoas que fazem mais atividades têm mais energia, mais interesses, um círculo de amigos e conhecidos maior e uma atitude geral mais positiva em relação à vida? Pessoas muito ativas em geral estão abertas a novas ideias. Isto é, têm mais facilidade em seus relacionamentos e são menos resistentes a mudanças. Sobretudo, veja a seguir quatro dicas para ter uma mente saudável:

Faça uma pausa

Uma pausa na rotina normal favorece a sensação de bem-estar, e, se for possível associar esse intervalo a um belo cenário, boa comida, cultura, mar, sol ou neve, tanto melhor. As viagens ampliam a mente, mas, mesmo sem essa opção, é importante interromper um pouco a jornada diária e a rotina da semana de trabalho normal. Os benefícios mentais – e físicos – do descanso são recompensadores.

Esteja aberto a mudanças

O problema de muitas pessoas é a facilidade para criar hábitos não muito benéficos à saúde mental e até mesmo prejudiciais. Resistir às mudanças ou simplesmente se desinteressar leva ao desperdício de oportunidades de melhoria da vida. Se você sente que suas habilidades mentais estão estagnando, experimente algumas das opções a seguir:

  • Faça algum programa cultural que nunca experimentou, como ir à ópera, ao balé, a uma exposição de artes ou mesmo a um show de rock. Mantenha a mente aberta: se não gostar, não precisa ir de novo, mas talvez você se divirta.
  • Pratique um esporte novo ou que tenha abandonado na adolescência. Clubes e academias costumam oferecer aulas experimentais.
  • Aproveite as férias para uma atividade diferente: caminhada, cavalgada, pintura, navegação, alimentação gourmet, ioga (leia mais sobre o poder de transformação do ioga.
  • Assista a uma competição ao vivo, de preferência de um esporte que você nunca tenha praticado ou que não pratica há anos. É ainda melhor se for ao ar livre.
  • Você tem alguma habilidade que poderia ensinar a crianças? Algumas escolas acolhem voluntários que possam atuar como treinadores, ensinar xadrez, ajudar as crianças a cuidar do jardim e cozinhar etc. Esses voluntários obtêm benefícios mentais significativos por estarem cercados de jovens e compartilharem ideias.
  • Junte-se a um círculo de leitura ou crie um. Esse é um grupo informal de pessoas que se reúnem com frequência para discutir o que leram. Encoraja a leitura, cria um foco e melhora habilidades fundamentais que talvez já estejam se perdendo.
  • Aprenda uma língua ou uma nova habilidade. Ou seja, talvez algo que você sempre quis fazer, mas para o que nunca teve tempo.

Relacione-se

Nesse sentido, não existe nada mais edificante do que um bom relacionamento. No entanto, o estresse, a frustração ou o ressentimento podem acarretar depressão e ansiedade. Os relacionamentos não são estáticos e há quem considere as mudanças estressantes. As relações não se fazem sozinhas, é preciso que as pessoas contribuam. Já que também é importante que os pais não negligenciem o seu relacionamento por causa das demandas familiares. Nesse sentido, momentos revigorantes passados juntos fortalecem a relação.

Arrisque-se

A maioria das pessoas se arrepende mais do que não fez. Aliás, não é raro acreditarem ser tarde demais para alcançar algum objetivo, mas isso não costuma ser verdade. Embora as mudanças de vida possam ser difíceis, com frequência tudo dá certo. Mudar de carreira, voltar a estudar, terminar um relacionamento, mudar de casa e viajar são decisões que não devem ser tomadas sem pensar. Mas conversar com amigos e parentes sobre as escolhas que eles fizeram pode ajudar você a tomar a decisão certa.

fonte: Revista Seleções

Como manter a saúde vascular em dia nesses tempos tão estranhos?

A pandemia do coronavírus chegou para valer e afetou os hábitos da sociedade completamente. O isolamento social, tão necessário para frear a progressão da doença, tem deixado as pessoas doentes. O sofrimento psíquico e orgânico é evidente nesse momento, além também do econômico.

As pessoas cansaram de ficar em casa. Estão saindo agora em procura de auxílio médico. Como angiologista, tenho atendido atualmente uma grande quantidade de pacientes que estão psicologicamente carentes e também com a saúde geral e vascular comprometidas.

A falta do convívio com familiares, com amigos e com colegas de trabalho tem aumentado significativamente o número de pacientes com depressão. As pessoas estão carentes, necessitando de um abraço, de um sorriso e de compania.

Esse sofrimento psíquico se reflete também no orgânico. Dores nas pernas, síndrome das pernas inquietas e queimação nos membros inferiores são queixas rotineiras dos pacientes.

Outro achado que me chamou a atenção foi o aumento do número de pacientes com edema nas pernas. Isso tem uma relação direta com o confinamento nos lares, com a falta de deambulação e de atividades físicas. A imobilização favorece o acúmulo de líquidos nas pernas e pode causar o inchaço (edema em membros inferiores). O calor dos últimos dias também contribui ainda mais para agravar a situação.

Quais as alternativas para manter a circulação saudável então diante de tantas mudanças?

leia mais: www.uai.com.br

fonte: Uai

 

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