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Como reconhecer um infarto

por Ricardo Bastos

O infarto segue entre as principais causas de mortes no Brasil. Segundo os dados da Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), disponíveis no Portal da Transparência, a doença foi a causa de 5.840 óbitos, sendo de 3.453 homens e de 2.383 mulheres até 1º de fevereiro de 2021. Em todo o ano de 2020, 93.652 morreram pelo mesmo motivo: 55.271 homens e 38.328 mulheres.

Fonte: Pixabay

Uma pessoa pode sofrer um infarto agudo do miocárdio quando há algum bloqueio no fluxo sanguíneo para o coração, geralmente causado por placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias e de vasos que levem ao órgão. Sem sangue, a artéria fica sem oxigênio e morre. Isso impede que o órgão funcione por algum tempo, causando necrose de parte do tecido do coração ou dano irreversível, podendo ser fatal para a pessoa.

De acordo com os especialistas em cardiologia, o infarto costuma ser o fim de um processo de desgaste das artérias. Homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 estão mais vulneráveis a passar pelo problema.

Além de se cuidar e prevenir, é importante reconhecer quando pode estar havendo um infarto e, assim, obter o socorro mais rapidamente possível.

Como reconhecer um infarto

Os sinais mais comuns do infarto são a dor – leve ou aguda – no peito e dor que irradia do peito para outros lugares do corpo, geralmente braço esquerdo, pescoço e mandíbula.

Outros sintomas são as sensações de compressão no peito por mais de 30 minutos e de queimação no peito similar à da azia. A pessoa pode desmaiar ou reclamar de tontura, ficar pálida, ter vômitos, palpitações e falta de ar, além de suar frio, ter ansiedade, agitação ou sonolência.

Mulheres geralmente se queixam de uma dor no peito similar a agulhadas ou pequenas facadas. Pessoas diabéticas ou idosas podem sentir falta de ar, sem apresentar outro sintoma.

Sinais pouco comuns, mas também relacionados ao infarto são enjoo, mal-estar geral, cansaço excessivo, sem causa aparente, e dor no abdome, semelhante à gastrite ou esofagite de refluxo.

Diante de sintomas, é recomendado fazer uso de aspirina ou outro medicamento com o mesmo efeito caso a pessoa seja alérgica. Imediantamente, deve-se solicitar o atendimento de uma equipe de emergência ou levar o paciente para um hospital.

Diagnóstico e tratamento

No hospital, será realizado um eletrocardiograma (EGC) para verificar se houve ataque cardíaco e qual o tipo específico, o que orienta o atendimento imediato. Para complementar, são feitos exames de sangue para checar as doses de enzimas que surgem após a lesão cardíaca, quando é solicitada a dosagem de CPK para avaliar o infarto, junto com outros marcadores, principalmente, como a mioglobina e a troponina.

Dependendo do tipo do infarto, pode ser necessário o cateterismo para acessar as artérias com circulação interrompida. Logo em seguida, a angioplastia coronária é realizada para desobstruí-la. Os procedimentos são pouco invasivos e com histórico de resultados positivos.

Também conforme a situação, pode ser necessário o implante de um stent ou uma cirurgia de “safena”, que é a revascularização do miocárdio, para salvar o paciente.

Fonte: rededorsaoluiz

O Brasil, que domina o topo do ranking de países mais ansiosos do mundo com 9,3% da população convivendo com a condição segundo a Organização Mundial da Saúde, parece caminhar para um cenário ainda mais alarmante. De acordo com levantamento realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa durante a pandemia do novo coronavírus.

Além do quesito saúde emocional, o cenário preocupa visto que a ansiedade é uma doença psiquiátrica que não raramente pode coexistir com doenças cardiovasculares. O médico cardiologista Dr. Roberto Yano elucida que sintomas de ansiedade são considerados fatores de risco para doenças do coração, além de influenciar negativamente no prognóstico do paciente já cardiopata.

Cardiologista Dr. Roberto Yano

“Pessoas que são ansiosas ou até depressivas liberam mais fatores inflamatórios que, a longo prazo, podem prejudicar o coração, estando assim mais propícios a terem doenças cardiovasculares. A associação destas alterações químicas no corpo, com histórico familiar de doenças cardiovasculares e hábitos de vida ruins são um forte gatilho para a ocorrência de infarto, AVC e até morte súbita”, alerta Dr. Roberto Yano.

Não raramente, os ansiosos dormem mal, tem pressão arterial elevada, níveis altos de LDL, colesterol “ruim”, e glicose, assim como baixos níveis de HDL, colesterol “bom”, o que aumenta as possibilidades de um problema cardíaco futuro. Outro fator é que é possível confundir os sintomas de ansiedade com o de doenças cardiovasculares.

“Em uma crise de ansiedade, a pessoa pode apresentar alguns sintomas semelhantes ao de um infarto. É comum haver dores no peito, palpitação, náusea, tontura e falta de ar, ou seja, algumas pessoas pensam que estão prestes a infartar. Por isso é importante buscar o pronto atendimento, o mais rápido possível, para que se possa realizar o diagnóstico e tratamento, que difere completamente entre uma doença e outra”, alerta Dr. Roberto Yano.

De outro modo, não raramente pessoas que sofrem de ansiedade podem ser acometidas por um episódio de infarto e, por pensarem que estão tendo apenas uma crise, demoram a procurar atendimento médico, fator que pode ser a diferença entre a vida e a morte do paciente.

O acompanhamento com o cardiologista, com o psiquiatra e psicólogo é imprescindível para que esse paciente mantenha mente e coração saudáveis

Desta forma, o cardiologista ressalta a importância do acompanhamento periódico de pessoas que apresentam as condições. “Há pacientes com diagnóstico de Transtorno de Ansiedade que aderem muito bem ao tratamento justamente por receio de um infarto, assim como existem aqueles que por medo, deixam de cuidar do coração”, alerta.

É importante segundo cardiologista que o paciente com Transtorno de Ansiedade que apresenta alguma doença do coração seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. “O acompanhamento com o cardiologista, com o psiquiatra e psicólogo é imprescindível para que esse paciente mantenha mente e coração saudáveis”, garante.

saúde do coração merece a nossa total atenção, não apenas no sentido de tratar as doenças cardíacas existentes, mas principalmente para poder preveni-las.

Caso você não saiba, as enfermidades cardíacas são a maior causa de morte em países desenvolvidos e emergentes — e o Brasil não está fora dessa estatística.

De acordo com o Ministério da Saúde, alguns dados sobre a saúde do coração no Brasil apontam que o número de pessoas que sofrem de problemas cardíacos chega a 300 mil. Isso significa uma morte a cada dois minutos.

Entre os problemas mais comuns, estão o acidente vascular cerebral (AVC), seguido por infarto, parada cardíaca devido à insuficiência cardíaca e ainda doenças ocasionadas pela hipertensão.

Entretanto, o que todos deveríamos saber é que 80% desses casos poderiam ser evitados com simples alterações nos hábitos de vida — a começar por evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo e o sedentarismo.

O que são doenças cardiovasculares?

São distúrbios que atingem o coração e/ou os vasos sanguíneos, provocando sérias complicações à saúde do coração e do corpo como um todo. Grande parte dessas doenças é resultado de problemas crônicos, que se desenvolvem com o tempo. As principais doenças cardiovasculares são:

  • infarto;
  • AVC;
  • Arritmias cardíacas;
  • Parada cardiorrespiratória;
  • Trombose venosa profunda e embolia pulmonar;
  • Insuficiência cardíaca, entre outras.

Essas patologias cardíacas afetam, geralmente, mais homens que mulheres, com idade acima dos 50 anos. A possibilidade de desenvolvê-las é maior em pessoas que apresentam alguns fatores de risco, como colesterol alto, diabetes, pressão alta, entre outros.

O nível alto de estresse e alguns maus hábitos de vida, como o fumo, o sedentarismo, a obesidade, podem também desencadear doenças do coração. Por conta disso, é possível, em grande parte dos casos, prevenir tais doenças.

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fonte: CMOSDRAKE

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