AVC

A disfunção erétil é um problema de saúde que afeta muitos brasileiros, mas ainda segue como um tabu entre os homens, o que os impede de buscar auxílio médico. No entanto, os sintomas não devem ser negligenciados, pois podem ser um alerta precoce de doenças cardiovasculares, como informa a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). 

Pesquisa divulgada pelo Datafolha em 2021 mostrou que, pelo menos, 38% dos entrevistados, homens entre 18 e 70 anos, tiveram disfunção erétil nos últimos dois anos. O problema é caracterizado pela dificuldade de manter a ereção para uma relação sexual satisfatória. 

De acordo com a SBU, a idade é um dos fatores que pode contribuir para a disfunção erétil e estudos revelam que 50% dos homens apresentam o problema em algum nível após os 50 anos. No entanto, não só a faixa etária é considerada fator de risco.  

Problemas emocionais, hormonais, circulatórios e neurológicos; o uso de medicamentos, álcool, cigarro ou drogas ilícitas; hipertensão; obesidade; sedentarismo; colesterol alto; e diabetes são outros fatores que podem aumentar a incidência da disfunção erétil, inclusive, em homens mais jovens. 

Muitos desses problemas de saúde que podem acarretar a disfunção erétil são, inicialmente, assintomáticos e podem evoluir para complicações mais graves de forma silenciosa, como é o caso da hipertensão, do colesterol alto, da diabetes e dos problemas circulatórios. Segundo a SBU, homens com disfunção erétil correm mais risco de sofrerem ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). 

Por isso, ao apresentar o sintoma, o homem deve se consultar com um médico urologista para realizar um check-up e investigar as causas do problema. 

Tratamento da disfunção erétil 

Uma vez identificada, a disfunção erétil tem tratamento. Os cuidados variam de acordo com cada caso, pois consistem em abordar as causas do problema. Podem ser indicados medicamentos, psicoterapia e a inclusão de hábitos mais saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. Também é importante não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e não usar drogas ilícitas. 

Os medicamentos orais devem ser indicados pelo médico urologista, responsável por informar a administração correta do uso. Esse tipo de medicação aumenta o fluxo sanguíneo no pênis, auxiliando a ereção. 

Caso os medicamentos orais não funcionem, o paciente pode recorrer à injeção intra-venosa, que dilata as artérias do órgão. Outras possibilidades são, ainda, a terapia a vácuo e o implante peniano. 

Spray à base de jambu 

Em junho deste ano, um novo medicamento passou a ser testado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) com o propósito de ajudar os homens que sofrem com a disfunção erétil.  

Trata-se de um remédio natural feito à base da planta jambu, também conhecida como agrião do Pará. O medicamento é em formato de spray e tem sido disponibilizado aos pacientes que procuram o Núcleo de Urologia da Unifap.

De acordo com a coordenação do curso de Farmácia da instituição, a iniciativa busca acolher os homens que enfrentam o problema, incentivando que busquem orientação profissional para investigar as causas e iniciar o tratamento.

O Brasil, que domina o topo do ranking de países mais ansiosos do mundo com 9,3% da população convivendo com a condição segundo a Organização Mundial da Saúde, parece caminhar para um cenário ainda mais alarmante. De acordo com levantamento realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa durante a pandemia do novo coronavírus.

Além do quesito saúde emocional, o cenário preocupa visto que a ansiedade é uma doença psiquiátrica que não raramente pode coexistir com doenças cardiovasculares. O médico cardiologista Dr. Roberto Yano elucida que sintomas de ansiedade são considerados fatores de risco para doenças do coração, além de influenciar negativamente no prognóstico do paciente já cardiopata.

Cardiologista Dr. Roberto Yano

“Pessoas que são ansiosas ou até depressivas liberam mais fatores inflamatórios que, a longo prazo, podem prejudicar o coração, estando assim mais propícios a terem doenças cardiovasculares. A associação destas alterações químicas no corpo, com histórico familiar de doenças cardiovasculares e hábitos de vida ruins são um forte gatilho para a ocorrência de infarto, AVC e até morte súbita”, alerta Dr. Roberto Yano.

Não raramente, os ansiosos dormem mal, tem pressão arterial elevada, níveis altos de LDL, colesterol “ruim”, e glicose, assim como baixos níveis de HDL, colesterol “bom”, o que aumenta as possibilidades de um problema cardíaco futuro. Outro fator é que é possível confundir os sintomas de ansiedade com o de doenças cardiovasculares.

“Em uma crise de ansiedade, a pessoa pode apresentar alguns sintomas semelhantes ao de um infarto. É comum haver dores no peito, palpitação, náusea, tontura e falta de ar, ou seja, algumas pessoas pensam que estão prestes a infartar. Por isso é importante buscar o pronto atendimento, o mais rápido possível, para que se possa realizar o diagnóstico e tratamento, que difere completamente entre uma doença e outra”, alerta Dr. Roberto Yano.

De outro modo, não raramente pessoas que sofrem de ansiedade podem ser acometidas por um episódio de infarto e, por pensarem que estão tendo apenas uma crise, demoram a procurar atendimento médico, fator que pode ser a diferença entre a vida e a morte do paciente.

O acompanhamento com o cardiologista, com o psiquiatra e psicólogo é imprescindível para que esse paciente mantenha mente e coração saudáveis

Desta forma, o cardiologista ressalta a importância do acompanhamento periódico de pessoas que apresentam as condições. “Há pacientes com diagnóstico de Transtorno de Ansiedade que aderem muito bem ao tratamento justamente por receio de um infarto, assim como existem aqueles que por medo, deixam de cuidar do coração”, alerta.

É importante segundo cardiologista que o paciente com Transtorno de Ansiedade que apresenta alguma doença do coração seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. “O acompanhamento com o cardiologista, com o psiquiatra e psicólogo é imprescindível para que esse paciente mantenha mente e coração saudáveis”, garante.

O risco de morte por AVC na faixa dos 40 anos não é maior do que em outras faixas etárias, o que difere, segundo o neurologista Fabio Porto, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a causa. A principal causa de AVC em idosos é pressão alta.

“Um AVC isquêmico, quando há obstrução do vaso, em jovem, normalmente é por arritmia do coração, por uma doença que se chama dissecção da artéria, que a artéria se rompe, e anomalias congênitas do coração. No caso do AVC hemorrágico, em que há extravasamento de sangue, a principal causa em jovens é o rompimento de aneurisma e no aneurisma a mortalidade é muito alta quando ele se rompe”, explica.

O ator Tom Veiga, 47, intérprete do Louro José, morreu no domingo (1º) devido a um AVC hemorrágico. Ele foi encontrado por um amigo em casa. O acidente vascular cerebral ocorre quando um vaso sanguíneo do cérebro fica bloqueado por um coágulo (AVC isquêmico) ou se rompe e sangra (AVC hemorrágico).

Foto: Reprodução

“Independemente se está sozinho ou acompanhado, se há qualquer sintoma neurológico agudo, é preciso procurar a emergência. A frase ‘tempo é cérebro’ é fundamental. Na dúvida, vá para o pronto-socorro”, afirma.

Os principais sintomas do AVC são perda da força de um lado do corpo, que fica fraco ou paralisado, perda da sensibilidade de um lado do corpo e alteração na fala, “não acha a palavra ou fala como se estivesse bêbado”, segundo o neurologista. Além disso, paralisia de um lado do rosto. “O sintoma depende de qual região do cérebro foi acometida”, afirma. “Sempre que a pessoa tem ausência de uma função neurológica que aconteceu de segundos a minutos, pense em AVC”, completa.

Ele destaca que a dor de cabeça é rara nos AVCs isquêmicos, mas frequentes nos hemorrágicos. “No caso de aneurisma, é a pior dor de cabeça que já teve na vida e se instala muito rápido. Já começa de forma intensa. É como se fosse um raio que caiu na cabeça”.

Os fatores de risco para um AVC são pressão alta, diabetes, obesidade, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo. “Histórico familiar também conta. Se tem na família alguém que teve AVC mais precocemente, por volta de 50 anos em homens e 60 anos em mulheres, deve ficar atento”.

Reduzir os fatores de risco diminui a chance de ter o problema, ressalta o médico. “Isso é prevenir para evitar o risco, mas há também o tratamento para depois que ocorre, que é ir a um hospital o mais rápido possível, para evitar um dano maior”, diz.

Ele explica que, quando há obstrução da artéria, existem medicamentos que são usados par desobstrui-la, só que esses remédios só podem ser usados até quatro horas e meia depois do início dos sintomas. A cirurgia também é realizada com esse fim, como o cateterismo. Já no caso do AVC hemorrágico o tratamento é cirúrgico. “Por isso que o tempo é fundamental”.

Um estudo recente realizado nos Estados Unidos identificou que mulheres de 25 a 44 anos sofrem mais AVCs do que homens na mesma faixa etária. Uso de anticoncepcional com estrogênio, fumo e excesso de peso foram apontados no estudo como fatores que aumentam o risco de mulheres sofrerem um derrame.

Fonte: R7

saúde do coração merece a nossa total atenção, não apenas no sentido de tratar as doenças cardíacas existentes, mas principalmente para poder preveni-las.

Caso você não saiba, as enfermidades cardíacas são a maior causa de morte em países desenvolvidos e emergentes — e o Brasil não está fora dessa estatística.

De acordo com o Ministério da Saúde, alguns dados sobre a saúde do coração no Brasil apontam que o número de pessoas que sofrem de problemas cardíacos chega a 300 mil. Isso significa uma morte a cada dois minutos.

Entre os problemas mais comuns, estão o acidente vascular cerebral (AVC), seguido por infarto, parada cardíaca devido à insuficiência cardíaca e ainda doenças ocasionadas pela hipertensão.

Entretanto, o que todos deveríamos saber é que 80% desses casos poderiam ser evitados com simples alterações nos hábitos de vida — a começar por evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo e o sedentarismo.

O que são doenças cardiovasculares?

São distúrbios que atingem o coração e/ou os vasos sanguíneos, provocando sérias complicações à saúde do coração e do corpo como um todo. Grande parte dessas doenças é resultado de problemas crônicos, que se desenvolvem com o tempo. As principais doenças cardiovasculares são:

  • infarto;
  • AVC;
  • Arritmias cardíacas;
  • Parada cardiorrespiratória;
  • Trombose venosa profunda e embolia pulmonar;
  • Insuficiência cardíaca, entre outras.

Essas patologias cardíacas afetam, geralmente, mais homens que mulheres, com idade acima dos 50 anos. A possibilidade de desenvolvê-las é maior em pessoas que apresentam alguns fatores de risco, como colesterol alto, diabetes, pressão alta, entre outros.

O nível alto de estresse e alguns maus hábitos de vida, como o fumo, o sedentarismo, a obesidade, podem também desencadear doenças do coração. Por conta disso, é possível, em grande parte dos casos, prevenir tais doenças.

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fonte: CMOSDRAKE

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