fadiga

Doença causada pelo novo coronavírus deixa um cansaço anormal como sequela em muitos dos pacientes. Fisiologistas explicam estudo americano que demonstra esse efeito da doença tanto no sistema nervoso central quanto nos músculos esqueléticos.

Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia)

Um dos sintomas mais frequentes nas manifestações da Covid-19 é a queixa de fadiga, ou cansaço anormal e muito severo. Evidentemente este sintoma decorre de vários fatores e funções fisiológicas acometidas pela doença, principalmente o comprometimento da função pulmonar, que costuma ser o sistema mais afetado pela doença. Entretanto, o problema parece não se restringir à vigência da doença. Existe a descrição de um quadro que já está sendo denominado de fadiga pós-Covid. Trata-se de uma queixa dos pacientes no período de recuperação, que compreende sintomas de um cansaço anormal que não parece ser somente decorrente do tempo de inatividade pregresso devido à doença.

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Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia) — Foto: Istock Getty Images
Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia) — Foto: Istock Getty Images

No intuito de investigar este quadro, pesquisadores da Universidade de Iowa nos Estados Unidos fizeram uma análise dos fatores potencialmente responsáveis pelo problema numa publicação deste mês de dezembro de 2020 na revista Brain Sciences. No artigo, os pesquisadores discutem os modelos propostos para explicar o mecanismo da fadiga e concluem que, pelas evidências descritas da evolução da doença, fica evidente que o Covid-19 deixa sequelas que comprometem tanto a percepção da fadiga por efeito no sistema nervoso central como também os mecanismos fisiológicos relacionados à fadiga periférica nos músculos esqueléticos.

Segundos evidências científicas publicadas recentemente, existe a descrição de um menor metabolismo da glicose no lobo frontal do cérebro provocado pela doença, o que explicaria um aumento da percepção de fadiga de natureza central.

A fadiga periférica também parece ser potencializada pela Covid-19. Os autores descrevem os efeitos de proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid, que prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia).

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Esses achados devem ser do conhecimento de pacientes em fase de recuperação e principalmente dos profissionais das ciências do esporte, que terão pela frente a responsabilidade de orientar o período de recuperação de tanta gente que foi acometida pela doença.

fonte: globoesporte.globo.com

Carência no solo é o que provoca os atuais baixos índices desse mineral essencial no organismo humano. Outro fator da redução do magnésio disponível para alimentação humana é a industrialização dos alimentos

Considerado um dos minerais mais importantes para a saúde e bom funcionamento do organismo, o magnésio está presente em mais de 600 reações no nosso corpo. Viver com a deficiência neste mineral pode um grande problema a longo prazo já que ele atua na saúde dos ossos, controle dos níveis de glicose no sangue, sistema imunológico, regulação da pressão arterial, circulação, bom funcionamento do sistema digestivo e até mesmo para o relaxamento dos músculos.

O que tem colocado o assunto em alta é que a carência de magnésio no corpo é bastante comum e muita gente nem sabe que está sofrendo em virtude da insuficiência deste mineral. Estima-se que mais de 70% da população sofra com os efeitos da insuficiência do mineral. Além do baixo consumo de alimentos frescos ricos em magnésio, um dos fatores que contribui com a deficiência do mineral no organismo é o fato do solo brasileiro ser pobre em magnésio.

“Somado às características do solo, outro fator que contribui para a insuficiência de magnésio é o excesso de alimentos industrializados e processados que são incluídos na rotina alimentar. Tendo em vista estes dois fatores principais, a suplementação se torna essencial”, explica Dr.Rocha, pesquisador e presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC).

Apesar de não fornecer a quantidade diária ideal deste importante mineral, alguns alimentos como espinafre, abacate, semente de abóbora e chocolate amargo são alguns do que apresentam melhor concentração de magnésio. No entanto, para evitar a insuficiência o ideal é suplementar em cápsulas, entre 1000mg – 1500mg por dia, podendo ser o cloreto de magnésio, citrato de magnésio, óxido de magnésio ou dilamato de magnésio. Todos os tipos trazem benefícios, a principal diferença entre eles, destaca o médico, é a absorção de cada um, que pode ser mais lenta ou mais rápida, como no caso dos Magnésio Dilamato, Magnésio Quelato e o Magnésio Treolato que tem uma rápida absorção.

Fonte de Magnésio

Segundo Dr. Patrick Rocha, a suplementação é indicada para qualquer pessoa que queira mais saúde e qualidade de vida. “Sabe-se que a ausência de magnésio no organismo está associada à resistência insulínica que pode culminar em ganho de peso e até mesmo no desenvolvimento do diabetes, além disso, sua ação preventiva a cãibras, cansaços e lesões musculares é um verdadeiro estímulo à prática de atividade física, algo que favorece também a perda de peso”, explica.

Essencial para o bom desempenho do corpo humano, funções fisiológicas do cérebro, coração e músculos, muitos dos sintomas da falta de magnésio são silenciosos, fazendo com que se torne difícil descobrir sua deficiência. Podem indicar a falta de magnésio sintomas como fraqueza muscular, apatia, fadiga, insônia, constipação, taquicardia, câimbras e formigamento.

Fonte: SEGS

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