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Beber bastante líquido ao longo do dia, no mínimo 2 litros de água.

Alimentação é fonte de energia. Quem se alimenta bem, de forma equilibrada, tem rendimento melhor, mais disposição para enfrentar o dia e rendimento satisfatório nas tarefas cotidianas e no ambiente profissional.

Assim como é preciso obedecer a certos critérios para fazer uso racional da energia elétrica no dia a dia, para evitar gastos desnecessários e um alto preço a pagar futuramente, também é recomendável criar hábitos saudáveis para nutrir o corpo, sem excessos nem desperdícios.

Mas, apesar de ser um dos pilares da vida saudável, não é só a alimentação que deve ser observada para garantir bem-estar. É preciso mexer o corpo, repousar e, também, reavivar a mente.

Abaixo, sete dicas de cuidados com a saúde, que vão deixar seu dia com muito mais energia. Confira:

  1. Beber bastante líquido ao longo do dia, no mínimo 2 litros de água.
  2. Dormir bem, cerca de oito horas por noite. Não deixar a TV ligada, evitar mexer no celular, desligar aparelhos que emitam ruídos ou luzes, capazes de interferir e prejudicar o repouso.
  3. Fazer exercícios físicos com regularidade (pelo menos, três vezes por semana). Não precisa ser uma rotina atlética, apenas pôr o corpo para funcionar: caminhada, pedalada, corrida, academia… O que for mais conveniente à rotina.
  4. Alimentação é combustível. Quanto melhor a qualidade, melhor o nosso desempenho. Verduras, legumes, frutas, sementes, grãos, carnes magras, peixes, pouco sal e açúcar, tudo para uma nutrição equilibrada e saudável. Comer na medida da fome, sem excessos é recomendável também, assim como evitar alimentos ultraprocessados e refrigerantes.
  5. Fazer checkup regularmente e ter em dia os exames preventivos.
  6. Manter atualizada a carteira de vacinação.
  7. Fazer atividades que sirvam de respiro à correria do dia a dia: leitura, música, passeios ao ar livre, conversa com amigos (sempre observando os protocolos sanitários por conta da pandemia) e outras atividades lúdicas.

Fonte SOL: Empresa brasileira de sustentabilidade e energia solar que, através de custos acessíveis, está democratizando a energia sustentável no País. 

Um ano após o início da pandemia de Covid-19, atividades físicas em casa tornam-se ainda mais comuns

crédito: unsplash

A prática regular de atividades físicas é fundamental para a saúde de qualquer pessoa. Entre os benefícios incluem-se o controle de doenças como diabetes e pressão alta, menor risco de doenças do coração, controle do peso, melhora da saúde dos ossos, redução no risco de quedas e melhora do bem-estar físico e da saúde mental.

Desde o início da pandemia de Covid-19, há um ano, a orientação das autoridades públicas é para que se mantenha a reclusão domiciliar sempre que possível. Academias e piscinas foram fechadas e parques e outros locais públicos, quando abertos, têm sido evitados pelo risco do contágio pelo coronavírus.

A opção que muitos encontraram foi a realização de exercícios adaptados em casa, seja sob supervisão profissional através de aulas on-line, seja sem supervisão alguma. Sem contestar os benefícios dos exercícios domiciliares, é preciso estar atento para o risco de lesões e tomar o cuidado para evitá-los.

Cuidados evitam riscos

ortopedista especialista em joelhos e médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, João Hollanda, aponta que devem ser adotados cuidados ao fazer exercícios em casa, para evitar riscos à saúde. O médico do esporte orienta que o início da atividade física seja gradual, para que o corpo possa se adaptar a qualquer mudança advinda de uma nova rotina de exercícios. 

“Mesmo no caso de pessoas previamente ativas, o tipo de sobrecarga ao qual o corpo é submetido muda conforme a atividade. Temos visto um aumento significativo nos casos de fraturas por estresse e uma das principais justificativas para isso é a mudança abrupta na rotina de exercícios”, explica João Hollanda.

Um dos sinais para identificar que o limite do corpo está sendo respeitado é observar se a prática de atividade física causa dor. Segundo Hollanda, a dor que persiste após o fim do exercício é sinal de que o corpo não está respondendo bem ao esforço. “Pode ser um sinal de que o exercício está sendo feito da forma errada ou de que está sendo excessivo. Caso isso esteja acontecendo, é preciso reduzir o ritmo e, se isso não se resolver, é preciso procurar ajuda especializada”, orienta.

Escolha do exercício ideal

A escolha do exercício ideal deve ser feita conforme o histórico de cada pessoa. Ao indicar atividade física, é comum que o médico considere eventuais queixas do paciente, a fim de garantir o bem-estar.  

“Muitos recomendam o uso de escadas ao invés do elevador, mas isso pode não ser adequado para pessoas com condromalácia patelar, um problema muito comum e que causa dor na frente do joelho. Pessoas com artrose podem precisar limitar atividades de maior impacto e assim por diante. O médico do esporte pode ajudar nesta escolha”, aconselha João Hollanda.

A preocupação com o coração deve ser observada antes de se iniciar um programa de atividades físicas regulares. De acordo com Hollanda, exercícios físicos podem levar à sobrecarga do sistema cardiovascular e desencadear outros problemas. “Infarto agudo do miocárdio, arritmias e morte súbita são alguns exemplos. Esses riscos são mais elevados nos indivíduos idosos, obesos, com doenças como diabetes ou pressão alta, com histórico familiar de morte súbita ou com qualquer forma de problema cardiovascular conhecido. Especialmente nesses casos, vale a conversa com o cardiologista antes de iniciar os exercícios.”

Doença causada pelo novo coronavírus deixa um cansaço anormal como sequela em muitos dos pacientes. Fisiologistas explicam estudo americano que demonstra esse efeito da doença tanto no sistema nervoso central quanto nos músculos esqueléticos.

Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia)

Um dos sintomas mais frequentes nas manifestações da Covid-19 é a queixa de fadiga, ou cansaço anormal e muito severo. Evidentemente este sintoma decorre de vários fatores e funções fisiológicas acometidas pela doença, principalmente o comprometimento da função pulmonar, que costuma ser o sistema mais afetado pela doença. Entretanto, o problema parece não se restringir à vigência da doença. Existe a descrição de um quadro que já está sendo denominado de fadiga pós-Covid. Trata-se de uma queixa dos pacientes no período de recuperação, que compreende sintomas de um cansaço anormal que não parece ser somente decorrente do tempo de inatividade pregresso devido à doença.

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Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia) — Foto: Istock Getty Images
Proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid-19, prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia) — Foto: Istock Getty Images

No intuito de investigar este quadro, pesquisadores da Universidade de Iowa nos Estados Unidos fizeram uma análise dos fatores potencialmente responsáveis pelo problema numa publicação deste mês de dezembro de 2020 na revista Brain Sciences. No artigo, os pesquisadores discutem os modelos propostos para explicar o mecanismo da fadiga e concluem que, pelas evidências descritas da evolução da doença, fica evidente que o Covid-19 deixa sequelas que comprometem tanto a percepção da fadiga por efeito no sistema nervoso central como também os mecanismos fisiológicos relacionados à fadiga periférica nos músculos esqueléticos.

Segundos evidências científicas publicadas recentemente, existe a descrição de um menor metabolismo da glicose no lobo frontal do cérebro provocado pela doença, o que explicaria um aumento da percepção de fadiga de natureza central.

A fadiga periférica também parece ser potencializada pela Covid-19. Os autores descrevem os efeitos de proteínas inflamatórias como a IL-6, muito aumentadas pela Covid, que prejudicam o metabolismo das células musculares, provocando perda de massa muscular (sarcopenia).

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Esses achados devem ser do conhecimento de pacientes em fase de recuperação e principalmente dos profissionais das ciências do esporte, que terão pela frente a responsabilidade de orientar o período de recuperação de tanta gente que foi acometida pela doença.

fonte: globoesporte.globo.com

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