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Desde o ano passado, com a pandemia causada pelo coronavírus, têm surgido no mercado diversas soluções que prometem exterminar o vírus. A dúvida que fica é: quantas delas, de fato, conseguem essa proeza e, mais, quais são seguras para ser aplicada dentro de casa?

Diferentemente dos processos de limpeza comuns, que não são capazes de matar bactérias, fungos ou vírus, seja o Sars-Cov-2 ou quaisquer outros que já estão em nosso cotidiano, a radiação UV-C, encontrada em lâmpadas germicidas, desintegra o DNA desses micro-organismos devido a energia contida no comprimento de onda do raio de luz, destruindo sua estrutura e inativando as células vivas do vírus. Esse método já é usado há muitos anos no combate à transmissão de doenças, sobretudo em ambientes médicos, como hospitais e clínicas. 

Agora, tem conquistado o público por outros fatores também: além de ser altamente eficaz, se realizado por profissionais competentes que saibam dosar a intensidade da irradiação, a desinfecção é ecológica, pois a adição de produtos químicos não é necessária. Como consequência, se torna bastante segura para quem tem animais de estimação ou crianças em casa, minimizando o risco de alergia aos cheiros provocados pelos produtos de limpeza doméstica comumente utilizados. 

“As infecções causadas por patógenos transportados pelo ar caem ou se espalham pelas superfícies, por isso, importamos uma tecnologia da China para combater o coronavírus. A sanitização UV-C mata quase 100% desses agentes infecciosos quando associada a potência da luz ultravioleta, reduzindo a quase zero as chances de contaminação. É, portanto, uma maneira de evitar a disseminação do coronavírus, que continua em alta. O que até algum tempo era restrito aos hospitais, agora pode ser aplicada dentro da nossa casa ou veículo de transporte pessoal, pois precisamos estar sempre seguros e apostar em aparatos tecnológicos que garantem a sanitização destes espaços, sendo, assim, uma forma de contribuir de maneira positiva para barrar a transmissão do vírus”, explica Fritz Paixão CEO da CleanNew, rede especializada na higienização de estofados.

Outra vantagem é que não há possibilidade desses microrganismos desenvolverem resistência à radiação UV-C, como pode ocorrer com o uso de medicamentos e outros produtos. “O raio é absorvido imediatamente pelo DNA dos microrganismos destruindo sua estrutura e inativando as células infectantes. Não há como os vírus ou bactérias ficarem suscetíveis às mutações”, pontua o executivo.

Segundo Paixão, empresas do ramo que utilizam os raios ultravioletas, cresceu 95% no ano passado justamente pela preocupação em oferecer produtos com efeitos bactericidas para proporcionar aos clientes a sensação de bem-estar. “Mais de 70% das nossas clientes são mulheres preocupadas com a segurança dos filhos e familiares. O aumento foi um reflexo da mudança de comportamento do consumidor, que passou a ficar mais tempo dentro de casa, na sua cama e na sala de estar, que tem potencial para acumular sujidades e devem ser higienizados com frequência”, afirma.

Um ano após o início da pandemia de Covid-19, atividades físicas em casa tornam-se ainda mais comuns

crédito: unsplash

A prática regular de atividades físicas é fundamental para a saúde de qualquer pessoa. Entre os benefícios incluem-se o controle de doenças como diabetes e pressão alta, menor risco de doenças do coração, controle do peso, melhora da saúde dos ossos, redução no risco de quedas e melhora do bem-estar físico e da saúde mental.

Desde o início da pandemia de Covid-19, há um ano, a orientação das autoridades públicas é para que se mantenha a reclusão domiciliar sempre que possível. Academias e piscinas foram fechadas e parques e outros locais públicos, quando abertos, têm sido evitados pelo risco do contágio pelo coronavírus.

A opção que muitos encontraram foi a realização de exercícios adaptados em casa, seja sob supervisão profissional através de aulas on-line, seja sem supervisão alguma. Sem contestar os benefícios dos exercícios domiciliares, é preciso estar atento para o risco de lesões e tomar o cuidado para evitá-los.

Cuidados evitam riscos

ortopedista especialista em joelhos e médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, João Hollanda, aponta que devem ser adotados cuidados ao fazer exercícios em casa, para evitar riscos à saúde. O médico do esporte orienta que o início da atividade física seja gradual, para que o corpo possa se adaptar a qualquer mudança advinda de uma nova rotina de exercícios. 

“Mesmo no caso de pessoas previamente ativas, o tipo de sobrecarga ao qual o corpo é submetido muda conforme a atividade. Temos visto um aumento significativo nos casos de fraturas por estresse e uma das principais justificativas para isso é a mudança abrupta na rotina de exercícios”, explica João Hollanda.

Um dos sinais para identificar que o limite do corpo está sendo respeitado é observar se a prática de atividade física causa dor. Segundo Hollanda, a dor que persiste após o fim do exercício é sinal de que o corpo não está respondendo bem ao esforço. “Pode ser um sinal de que o exercício está sendo feito da forma errada ou de que está sendo excessivo. Caso isso esteja acontecendo, é preciso reduzir o ritmo e, se isso não se resolver, é preciso procurar ajuda especializada”, orienta.

Escolha do exercício ideal

A escolha do exercício ideal deve ser feita conforme o histórico de cada pessoa. Ao indicar atividade física, é comum que o médico considere eventuais queixas do paciente, a fim de garantir o bem-estar.  

“Muitos recomendam o uso de escadas ao invés do elevador, mas isso pode não ser adequado para pessoas com condromalácia patelar, um problema muito comum e que causa dor na frente do joelho. Pessoas com artrose podem precisar limitar atividades de maior impacto e assim por diante. O médico do esporte pode ajudar nesta escolha”, aconselha João Hollanda.

A preocupação com o coração deve ser observada antes de se iniciar um programa de atividades físicas regulares. De acordo com Hollanda, exercícios físicos podem levar à sobrecarga do sistema cardiovascular e desencadear outros problemas. “Infarto agudo do miocárdio, arritmias e morte súbita são alguns exemplos. Esses riscos são mais elevados nos indivíduos idosos, obesos, com doenças como diabetes ou pressão alta, com histórico familiar de morte súbita ou com qualquer forma de problema cardiovascular conhecido. Especialmente nesses casos, vale a conversa com o cardiologista antes de iniciar os exercícios.”

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