bactérias

Os pés, assim como outras partes do corpo, transpiram, mas caso sejam mantidos abafados por muito tempo, o ambiente úmido pode virar morada de bactérias, o que causa o mau cheiro. “Conhecido popularmente como chulé, esse odor tem o nome técnico de bromidose, que surge devido à ação de bactérias sobre um ambiente quente e úmido, como é o caso do suor”, afirma Maria de Lourdes Pinheiro, podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, rede especializada em serviços de podologia, manicure e venda de produtos médicos, ortopédicos, bem-estar e saúde. 

Segundo a especialista, os principais fatores que favorecem o aparecimento do chulé são: uso de meias inadequadas, usar sapatos sem meia e calçados fechados por longos períodos, assim como repeti-los por vários dias seguidos; má higiene dos pés; ingestão em excesso de alguns alimentos, como alho, cebola, álcool e pimenta; medicamentos, como a penicilina, e algumas doenças de pele ou unha, que costumam intensificar a bromidose. Então, confira sete dicas que a profissional preparou para o chulé largar de vez do seu pé:

  • Dê um tempo aos calçados – Não use o mesmo calçado por vários dias seguidos, pois é importante que eles ventilem, e as meias, assim que usadas, já coloque para lavar;
  • Banho de ar – Para que os sapatos não se tornem um reduto de chulé, depois do uso, deixe-os em um local bem ventilado;
  • Mantenha os pés secos – Bactérias amam áreas úmidas, portanto, para evitá-las, seque bem os membros após o banho e antes de se calçar;
  • Higiene é tudo – A principal regra é manter os pés bem lavados e com as unhas devidamente limpas e cortadas, pois isso evita qualquer odor desagradável;
  • Produtos amigos – Se for preciso, faça uso de talcos, cremes e sprays antissépticos e antitranspirantes, já que hoje no mercado há até versões perfumadas;
  • Visite um profissional de podologia regularmente – A limpeza profunda da pele e unhas ajuda a minar as fontes de proliferação de bactérias e doenças de pele que causam o mau cheiro; 
  • Evite usar: 
    • Sapatos de plástico, pois elevam a produção de suor e não deixam os pés ventilados. Melhor não abusar;
    • Meias sintéticas, modelo este que não absorve nada do suor. Dê preferência às versões de algodão e troque o par todo dia;
    • Calçados abafados, já que a recomendação é fazer um rodízio dos calçados.

Para finalizar, a especialista ressalta que se o chulé não melhorar com essas dicas, o mais indicado é procurar ajuda de um médico. “Pacientes com hiperidrose [transpiração excessiva], por exemplo, devem receber tratamento médico para poder tratar o odor ”, recomenda.

Desde o ano passado, com a pandemia causada pelo coronavírus, têm surgido no mercado diversas soluções que prometem exterminar o vírus. A dúvida que fica é: quantas delas, de fato, conseguem essa proeza e, mais, quais são seguras para ser aplicada dentro de casa?

Diferentemente dos processos de limpeza comuns, que não são capazes de matar bactérias, fungos ou vírus, seja o Sars-Cov-2 ou quaisquer outros que já estão em nosso cotidiano, a radiação UV-C, encontrada em lâmpadas germicidas, desintegra o DNA desses micro-organismos devido a energia contida no comprimento de onda do raio de luz, destruindo sua estrutura e inativando as células vivas do vírus. Esse método já é usado há muitos anos no combate à transmissão de doenças, sobretudo em ambientes médicos, como hospitais e clínicas. 

Agora, tem conquistado o público por outros fatores também: além de ser altamente eficaz, se realizado por profissionais competentes que saibam dosar a intensidade da irradiação, a desinfecção é ecológica, pois a adição de produtos químicos não é necessária. Como consequência, se torna bastante segura para quem tem animais de estimação ou crianças em casa, minimizando o risco de alergia aos cheiros provocados pelos produtos de limpeza doméstica comumente utilizados. 

“As infecções causadas por patógenos transportados pelo ar caem ou se espalham pelas superfícies, por isso, importamos uma tecnologia da China para combater o coronavírus. A sanitização UV-C mata quase 100% desses agentes infecciosos quando associada a potência da luz ultravioleta, reduzindo a quase zero as chances de contaminação. É, portanto, uma maneira de evitar a disseminação do coronavírus, que continua em alta. O que até algum tempo era restrito aos hospitais, agora pode ser aplicada dentro da nossa casa ou veículo de transporte pessoal, pois precisamos estar sempre seguros e apostar em aparatos tecnológicos que garantem a sanitização destes espaços, sendo, assim, uma forma de contribuir de maneira positiva para barrar a transmissão do vírus”, explica Fritz Paixão CEO da CleanNew, rede especializada na higienização de estofados.

Outra vantagem é que não há possibilidade desses microrganismos desenvolverem resistência à radiação UV-C, como pode ocorrer com o uso de medicamentos e outros produtos. “O raio é absorvido imediatamente pelo DNA dos microrganismos destruindo sua estrutura e inativando as células infectantes. Não há como os vírus ou bactérias ficarem suscetíveis às mutações”, pontua o executivo.

Segundo Paixão, empresas do ramo que utilizam os raios ultravioletas, cresceu 95% no ano passado justamente pela preocupação em oferecer produtos com efeitos bactericidas para proporcionar aos clientes a sensação de bem-estar. “Mais de 70% das nossas clientes são mulheres preocupadas com a segurança dos filhos e familiares. O aumento foi um reflexo da mudança de comportamento do consumidor, que passou a ficar mais tempo dentro de casa, na sua cama e na sala de estar, que tem potencial para acumular sujidades e devem ser higienizados com frequência”, afirma.

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