No dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como intuito principal a conscientização da sociedade a respeito de cuidados e prevenção. No último ano, a pandemia de Covid-19, o isolamento social e o medo dos pacientes de frequentar os consultórios fizeram com que diversas doenças fossem negligenciadas e, consequentemente, muitas tiveram seus quadros agravados.
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Com o cenário de crise de saúde, os atendimentos médicos remotos tornaram-se uma alternativa viável para as consultas eletivas e de acompanhamento de comorbidades. Mas, é importante destacar que a Telemedicina não descarta a consulta presencial e deve ser utilizada apenas com a finalidade de esclarecer dúvidas. Durante a assistência, o especialista tem a liberdade de aconselhar o paciente a agendar uma consulta presencial ou até mesmo buscar um atendimento de emergência.
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Dr. Naves explica que, na área vascular, há muitos pacientes com doenças que progridem de forma lenta, quando há o acompanhamento da especialidade. Na grande maioria, trata-se de idosos que, apesar da vacina, ainda precisam manter o distanciamento. Nesses casos, o atendimento virtual é uma boa alternativa. Entretanto, com o surgimento de novos sintomas, ou agravamento notório da condição, a consulta presencial é mais recomendada.
O especialista ainda afirma que a procura pela especialidade durante e após a infecção pelo novo coronavírus é muito importante. “Temos atendido uma grande quantidade de pacientes com complicações após a Covid-19. Pessoas que tinham varizes, por exemplo, com flebites ou tromboses”.
Os consultórios médicos são ambientes limpos e preparados para prevenir a disseminação, não somente do Sars-CoV-2, como de muitos outros agentes infecciosos. Mesmo que não seja possível a identificação da presença, ou não, do vírus no ambiente, é importante ressaltar que existem locais muito mais frequentados, como supermercados e transportes públicos, onde há uma possibilidade muito maior de contágio. O uso correto de máscaras, a higiene pessoal com a lavagem constante das mãos e sua desinfecção com álcool em gel 70%, o distanciamento físico e evitar aglomerações ainda são as principais formas de prevenir a doença.