Crenças cabeludas sobre AUTOCONHECIMENTO. Como resolver?

Imagem de capa da newsletter
Fonte: LinkedIn/ Renata Cox
 
Vamos falar a verdade: hoje em dia, é muito bonito falar que você está investindo em autoconhecimento, essa palavra que virou moda e vive aparecendo nas conversas e em posts nas redes sociais. Mas será que você está MESMO desenvolvendo essa que é uma das habilidades mais importantes para o seu crescimento como profissional, e mais do que isso, como pessoa em todas as áreas da sua vida?

Como psicóloga, eu vejo como esse tema se tornou batido e constantemente alimentado por crenças que nos afastam do nosso verdadeiro objetivo. Aliás, tenho a impressão de que muita gente pensa que se trata de algo que se compra no supermercado, sabe? Embalado e pronto para o consumo.

Basta fazer um curso ou ler um livro que pronto, você se tornou o(a) mestre(a) de si mesmo(a). Como se fosse tão simples assim!

Pensando nisso, resolvi escrever este artigo com alguns puxões de orelha em relação a esse assunto, rs, mas com as melhores das intenções, ou seja: torná-lo mais palpável e nos aproximar do que ele realmente significa. Vamos juntos(as)?

Autoconhecimento não é sobre apenas conhecer seus pontos fortes e fracos

 Nos ambientes profissionais, é muito comum escutarmos que essa habilidade nos permite entender aquilo que somos bons e aquilo que precisamos desenvolver mais, direcionando os nossos esforços futuros. Isso é verdade? Claro! Só que esta é apenas uma informação básica sobre você mesmo(a).

O se autoconhecer vai muito mais além. Ele possibilita que a gente se enxergue como realmente somos, e não quem pensamos ser, tendo clareza da nossa personalidade, das nossas atitudes, dos nossos valores e da forma como reagimos diante das situações, nos munindo de uma consciência que nos permite viver com mais propósito.

Entender seus pontos fortes e fracos é importante. Contudo, apenas um conhecimento profundo sobre quem você é permite o desenvolvimento do seu máximo potencial e o alcance da realização pessoal.

Autoconhecimento não se compra em livros

 Atualmente, existe uma vasta oferta de leituras que têm esse tema como norte, e todas elas possuem, sim, o seu valor. Afinal, quanto mais nos familiarizamos com algo, mais facilmente compreendemos o seu significado.

O problema é que a teoria sem prática não traz nenhum efeito. É como se você lesse sobre vida saudável e não iniciasse uma rotina de exercícios físicos, e começasse a se alimentar melhor. Seu corpo não vai mudar se não colocar no seu dia a dia aquilo que foi aprendido.

Portanto, leia quantos livros quiser sobre o assunto, desde que seja um(a) aluno(a) nota 10 e pratique o que foi estudado.

Autoconhecimento não tem linha de chegada

 Pense comigo: você se considera, hoje, a mesma pessoa que era 10 anos atrás?

Provavelmente a resposta é “não”, certo? Por isso que eu digo: dificilmente, chegará um momento da sua vida que você saberá absolutamente tudo sobre a sua pessoa, sem necessidade de alguma outra investigação. Somos seres mutáveis e, portanto, sempre existe algo novo para descobrir em relação a nós mesmos.

E quer saber? É isso que torna esse processo tão interessante e muito mais bonito.

Vou usar mais uma metáfora importante aqui: pense que o se autoconhecer é como construir uma casa. Uma vez que se tenha a fundação forte e bem estruturada, é possível, com o passar do tempo, mudar as cores das paredes, trocar as mobílias, usar os cômodos de outras formas, enfim, se adequar a tudo o que está acontecendo ao seu redor sem grandes sofrimentos. Afinal, existe segurança de que as paredes não vão cair e o chão não vai afundar.

Autoconhecimento não se conquista sem investimentos

 Pessoas que gostam de estar sempre estudando e aprimorando suas habilidades comumente investem em diferentes cursos e especializações para potencializar suas hard skills e se destacar cada vez mais no mercado. E a lógica é exatamente a mesma quando falamos sobre soft skills, habilidades comportamentais que fazem parte de todo o processo de se autoconhecer.

Dedicar tempo e atenção para os nossos recursos internos é o que garante que eles se desenvolvam cada vez mais. Esqueça essa história de que eles são inatos ou que eventualmente vão cair do céu. Novamente, eu reforço: você precisa ser proativo(a) e correr atrás.

Autoconhecimento pede orientação profissional

 Vamos voltar à história da casa: se eu te pedir para iniciar essa construção em um terreno vazio, conseguiria fazer isso sem ajuda — mesmo que seja engenheiro(a), pedreiro(a) ou arquiteto(a)?

Qualquer processo mais complexo demanda orientação profissional, e o autoconhecimento não é diferente. É preciso método e ciência para que você percorra esse caminho de forma mais assertiva e sem fazer curvas erradas, fortalecendo-se cada vez mais.

Eu sou psicóloga especialista em carreira e nos meus atendimentos ajudo os clientes a construírem suas casas internas para que possam, a partir daí, atingir seus objetivos profissionais em busca de realização e de uma vida mais plena e feliz!

Convido você a dar uma olhadinha nas mais de 140 recomendações que eu tenho aqui no LinkedIn de quem já iniciou essa caminhada comigo. Você também pode me enviar uma mensagem clicando aqui.

Espero que este artigo tenha inspirado uma busca mais supimpa pelo se autoconhecer. Até a próxima, vamos que vamos!

Renata Cox -Psicóloga especialista em carreira

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *